Manifestações devem ocorrer em todo o Brasil neste domingo (16), reunindo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em defesa da anistia para presos dos atos de 8 de janeiro. Em Rio Branco, grupos de direita organizam a mobilização.
O ex-vereador João Marcos Luz, atual secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, lidera a divulgação do evento, que acontecerá às 16h no Afa Jardim. Segundo ele, a manifestação marca o início de uma “cruzada no Acre pela anistia”.
“Nós acabamos de terminar uma reunião muito importante com a transmissão aqui do senador Márcio Bittar, porque estamos animados. Domingo, dia 16 de março, às 16h no Afa Jardim, vai ser o início da cruzada no Acre pela anistia. Você, patriota, está convidado, porque é um evento que vai marcar o grito do Acre para que possamos, de uma vez por todas, dizer para o Brasil que não aceitamos as injustiças que estão acontecendo. Portanto, anistia já!”, declarou Luz nas redes sociais.
Além de João Marcos Luz, o senador Márcio Bittar e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também devem marcar presença no ato, reforçando o apoio à mobilização.
Grande manifestação em Copacabana
A convocação para as manifestações acontece em todo o país e ganhou grande adesão entre lideranças bolsonaristas. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, o evento deve reunir um grande número de apoiadores e contará com a presença de figuras como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia também divulgaram vídeos incentivando a participação no ato.
No anúncio do evento, Jair Bolsonaro mencionou a expectativa de reunir um milhão de pessoas em Copacabana. A manifestação contará com trios elétricos, e o ex-presidente deve discursar ao lado de parlamentares e familiares dos presos dos atos de 8 de janeiro. A intenção do grupo é pressionar os líderes partidários para que o projeto de anistia avance no Congresso. Inicialmente, a convocação também incluía a defesa do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas essa pauta foi retirada da chamada oficial.