Conforme a nota emitida pela dona das propriedades invadidas, parte da área era destinada a produtores de leite da região que, agora, estão prejudicados sem pastagens para os animais.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) segue realizando invasões pelo Brasil. O grupo realizou invasões na Bahia no último fim de semana e levaram terror e violência para a região. Conforme noticiado pelo Diário do Acre, as propriedades foram invadidas se valendo de uma mentira de que ela estava improdutiva.
No último fim de semana, conforme noticiado pelos próprios Movimento Sem Terra, 250 famílias de pessoas oriundas das periferias da Bahia, e organizadas pelo MST invadiram a Fazenda Gentil, em Maracás, e a Fazenda Redenção, localizada entre Planaltino e Irajuba, cujo acampamento recebeu o nome de Estrela Vive. No comunicado, os invasores afirmaram se tratar de “áreas improdutivas”.
A Companhia de Ferros Ligas da Bahia (Ferbasa) publicou nesta quarta-feira, uma nota de esclarecimento sobre a invasão realizada pelo MST em propriedades da empresa na Chapada Diamantina, na Bahia. A nota confirma que “de fato, uma de suas propriedades rurais, a Fazenda Reunidas Redenção, localizada no município de Planaltino, na Bahia, teve parte de sua área invadida por grupo identificado como integrantes do MST, correspondente a aproximadamente cinco de um total de 580 hectares”. Ainda no comunicado, a Ferbasa salienta que o imóvel integra o rol de projetos de silvicultura da Companhia e que estão “em pleno desenvolvimento na região”. Conforme a Ferbasa, além das atividades realizadas, a empresa também beneficia a comunidade local, “através da cessão em comodato para uma associação local de produtores de leite, que utiliza parte do citado imóvel para pastagem e manejo bovino”.
A produção de leite na Bahia atingiu o volume médio de 159,9 milhões de litros e registrou um aumento de 14,8% em 2021, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). Movimentos de invasões que afetam os produtores de leite, trazem prejuízo não só as famílias, mas também a economia local que depende da atividade.
A companhia reiterou em comunicado que “preza pela austeridade na gestão de seus recursos visando à perenidade dos seus negócios, não havendo, portanto, qualquer instabilidade ou insegurança no que tange à sua saúde financeira”.