Se o agronegócio vem contribuindo fortemente para os resultados positivos do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos, isso é fruto do trabalho de milhares de agricultores, esses cidadãos anônimos que, espalhados por todo o Brasil, auxiliam de forma decisiva para girar o motor da nossa economia.
Eles possuem uma nobre missão para a vida e são os responsáveis por uma atividade digna da celebração que fazemos neste 28 de julho, o Dia do Agricultor.
Sabemos que o trabalho no campo vem se transformando com o desenvolvimento tecnológico, por meio da mecanização e melhoramento dos insumos que promovem o aumento da produtividade.
O futuro do agricultor não será somente como provedor de alimentos para uma população global de 10 bilhões de pessoas prevista para 2050, mas também como fonte de matérias-primas renováveis para a geração energética e de meios de produção.
Ele é e será ainda mais importante para interligar esses cidadãos e consumidores a valores como sustentabilidade e qualidade, aproveitando recursos em harmonia com a natureza.
As empresas do agronegócio têm um papel relevante nesse processo, com início no desenvolvimento da semente, passando pelo tratamento do solo e controle de pragas, para chegar aos maquinários utilizados na plantação, manutenção e colheita.
É preciso que a indústria concentre o foco de sua atividade e pesquisa nessa parceria, integrando os agricultores ao conhecimento agronômico e de ferramentas digitais, promovendo estudos e práticas para tornar essa atividade ainda mais sustentável viável e rentável.
Prover alimentos e itens essenciais para uma população em constante crescimento é um desafio global – e o Brasil e seus agricultores têm um papel de destaque nesse cenário.
De acordo com um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) de 2022, que analisou dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nosso país é hoje o quarto produtor e o segundo maior exportador de grãos (arroz, cevada, milho, soja e trigo) no mundo.
Fica uma reflexão para que não apenas no dia 28 de julho, mas no restante de nosso calendário, o agricultor seja reconhecido pela atividade fundamental que exerce durante todo o ano e seja sempre colocado no centro de tudo o que fazemos como empresa, produtores, consumidores e sociedade.
Suzeti Ferreira é diretora da unidade de negócios da Syngenta Seeds no Brasil e no Paraguai