A oitava etapa da investigação da Polícia Federal expõe fraudes milionárias e desvios sistemáticos em contratos públicos no Tocantins
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (31) a oitava fase da Operação Overclean, ampliando as investigações sobre um esquema de corrupção, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos públicos. A nova etapa concentra-se nas irregularidades cometidas no Tocantins, estado onde foram identificados desvios sistemáticos em convênios financiados com recursos federais.
As ações ocorreram em quatro estados Distrito Federal, São Paulo, Tocantins e Goiás e tiveram como alvo nomes influentes da política e da gestão pública. Entre os investigados estão Éder Martins Fernandes, ex-secretário executivo de Educação do Tocantins; Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário de Parcerias e Investimentos; Luiz Cláudio Freire de Souza França, advogado e atual secretário nacional do Podemos; e Itallo Moreira de Almeida, ex-diretor da Secretaria de Educação de Goiânia.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava empresas de fachada e contratos superfaturados para desviar verbas públicas, muitas delas provenientes de emendas parlamentares. A PF aponta ainda que parte dos recursos foi ocultada por meio de operações financeiras irregulares, beneficiando políticos e empresários ligados ao esquema, conforme revelou o portal Metrópoles.
Os suspeitos poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e o caso segue sob acompanhamento da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF).
 
								 
								 
															



