Israel lançou uma série de ataques aéreos direcionados ao Líbano, atingindo diversos alvos do Hezbollah. De acordo com informações do Ministério da Saúde libanês, os bombardeios resultaram em pelo menos 492 mortes e 1.645 feridos. O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que as operações continuarão até que os cidadãos do norte do Líbano possam retornar com segurança às suas residências. Os confrontos na fronteira entre Israel e Líbano se intensificaram, levando ao deslocamento de dezenas de milhares de pessoas e a um número elevado de fatalidades, principalmente no território libanês. Um ataque anterior a um edifício residencial em Beirute causou a morte de 45 indivíduos, incluindo um alto membro do Hezbollah.
Em resposta aos bombardeios, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, solicitou assistência da ONU, caracterizando as ações israelenses como uma “guerra de extermínio”. O Exército de Israel orientou a população libanesa a se manter distante das áreas controladas pelo Hezbollah, prometendo ataques mais “significativos e precisos” nos próximos dias. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que as forças armadas do país conseguiram atingir o Hezbollah de maneiras que não eram esperadas. Por sua vez, o vice-secretário geral do Hezbollah, Naim Qassem, declarou que o grupo entrou em uma nova fase do conflito, que ele descreveu como uma “batalha imprevisível de acerto de contas”, sinalizando uma escalada nas hostilidades entre as partes envolvidas.