O agronegócio será a grande pauta dessa eleição

O agronegócio será o grande mote da eleição deste ano, tanto a nível nacional, quanto aqui pelas terras de Galvez, esse é o tema da vez. Políticos em reeleição e pré-candidatos que não sabem nem o que é um boi gordo ou quais são os meses de colheita da soja começam a se amontoar em cima da pauta.

Aproveitadores? Sem dúvidas. O tema vem atraindo a passos largos os aproveitadores de plantão, que para tentar arregimentar votos, começam a posar em campos de milho ou montados a cavalo.

Os que almejam candidaturas majoritárias já entenderam, só existe um caminho para trazer um real desenvolvimento para o nosso estado e esse caminho passa pelo agronegócio, até pré-candidatos ao governo do estado ligados a partidos políticos socialistas colocaram o tema em seus angustiantes planos de governo, me refiro a Jenilson Leite, do PSB e Nilson Euclides, do PSOL.

As tratativas da esquerda junto ao setor não fazem sentido, foi a Frente Popular, formada por partidos de esquerda e conduzida pelo PT que impediu o desenvolvimento de nosso estado em detrimento de um modelo econômico falido, chamado de florestania, durante duas longas décadas, agora aparecem com simpatias, esses não enganam ninguém.

Frente a isso, surgem alternativas à perspectiva socialista capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores de Jorge Viana e de Luiz Inácio Lula da Silva. Inicialmente Gladson Cameli seria o nome, um governo que começou bem mais que tratou logo de se perder do caminho proposto, escândalos, operações e imbróglios colocam em risco todo um governo que definha aos poucos e pode chegar em outubro sem nenhum aliado.

O governo de Gladson foi um marco para o setor, rompeu de vez com a florestania, mas não conseguiu colocar o Acre nos trilhos do desenvolvimento. Tenta de todas as formas se aproximar do agronegócio, compreende a força do setor, aos trancos e barrancos conseguiu baixar a pauta do boi e do bezerro, mas demonstrou uma falta de cautela ao demitir o ex-secretário de produção e agricultura sem contatar quem o indicou e agora corre o risco de perder o último grande colaborador.

A deputada federal Mara Rocha, pré-candidata ao governo pelo MDB, também aparece como uma alternativa, bolsonarista de carteirinha, a pré-candidata conta com um grande apoio do setor, tendo em vista as emendas parlamentares que encaminha para as zonas rurais e para organismos ligados ao campo. O agro é uma de suas pautas.

Por fim, mas não menos importante, quase na última hora, já fechado a janela partidária, aparece uma pré-candidatura ao majoritário sob a tutela de um dos nomes mais respeitados do agronegócio na região norte, Jorge Moura, o rei da soja no Acre e Fernando Zamora, um grande empresário e pecuarista que se lançam pelo PRTB. São a grande novidade da vez, mas apareceram sem definir quem seria de fato candidato, uma indecisão que ainda não está muito clara e mais atrapalha do que ajuda. 

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