Não há qualquer necessidade de se dizer que Luiz Inácio Lula da Silva mente. Ninguém precisa apontá-lo como mentiroso. Ele mesmo é quem o diz. Quem não se lembra de um papo descontraído de Lula no Instituto por ele criado, com “companheiros”, se vangloriando das suas mentiras em suas viagens ao exterior, falando mal do Brasil?
É o próprio Lula quem diz que viajava o mundo e dizia que no Brasil tinha 30 milhões de crianças abandonadas. Dizia Lula: “não esqueço nunca. Um dia em Paris estávamos debatendo, eu, Roberto Marinho e Jaime Lerner. Eu dizia que o Brasil tinha 26 milhões de crianças abandonadas”. Ele diz, se vangloriando, que se lhe perguntassem, não teria a fonte na qual se apoiava para fazer a afirmação difamatória contra o Brasil.
Externando sua soberba e orgulho com a mentira que propagou, diz que os franceses o aplaudiam calorosamente. No vídeo, vale a pena ver sua expressão de regozijo com a mentira que contou no exterior, falando mal de seu país! Nenhum sentimento de arrependimento pela mentira que contou para os estrangeiros.
E não é uma mentira inocente. Aquela mentira que não causa prejuízo. Pelo contrário! É uma grave mentira, por ser uma difamação contra seu próprio país, cujo objetivo era desacreditar as autoridades brasileiras na França, e, consequentemente, em toda a Europa.
Um outro detalhe do defeito de caráter que revela na sua confissão. Aliás, o sociólogo Francisco de Oliveira, no programa Roda Viva, como fundador do PT e que conheceu Lula, convivendo com ele por muitos anos, disse que Lula não tem caráter algum. Surpreendido na mentira por Jaime Lerner, que afirmou que não seria possível ter 26 milhões de crianças abandonadas, Lula não se constrange. Demonstra ainda mais gratificação.
Essa mentira da qual se orgulha o atual presidente do Brasil, diga-se de passagem, nominalmente presidente, foi contada no Instituto Lula da Silva. Evidentemente que essa lorota ele contou para uma plateia completamente amestrada, em ambiente completamente controlado, em que não havia qualquer possibilidade de contestação. Ele sabia que não seria contraditado.
Acho que esse vídeo em que Lula admite que mentia no exterior para denegrir as autoridades brasileiras, é o melhor e mais fiel retrato do seu caráter e confirma exatamente o que o sociólogo Chico de Oliveira, no programa Roda Viva, há muitos anos, disse sobre a personalidade e o caráter de Lula.
Sócrates, o homem mais sábio da Grécia, segundo o Oráculo de Delfos, dizia “fala para que eu te veja”. Nessa confissão de Lula, temos um retrato fiel do que se passa em sua alma. Nenhum compromisso com a Verdade que liberta, segundo o Evangelho de São João: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
O que podemos esperar de alguém com esse caráter para dizer o que é verdade e o que é mentira? Esse é o papel do censor. Dizer o que é verdade e o que é mentira. O que é verdadeiro e o que é falso.
Eis a definição de censura: “é a desaprovação e consequente remoção da circulação pública de informação, visando à proteção dos interesses de um estado, organização ou indivíduo”.
Pois bem. A esquerda tem colocado em pauta a discussão sobre a regulamentação das redes sociais. Em outras palavras, quer fazer a censura. A regulamentação das redes sociais é um eufemismo para impor a censura nas redes sociais. O desastre do atual governo, com a disparada do dólar, com os preços fora de controle, com os juros estratosféricos, precisa impor a censura nas redes sociais, através das quais a população se informa. A velha imprensa virou uma aliada do governo de esquerda e não controla mais a opinião pública. Então, é necessário a regulamentação das redes sociais.
Esse homem, cujo caráter ficou revelado na confissão de suas mentiras em declarações que fez no instituto que criou, quer se propor a ser o chefe da censura no Brasil. Recentemente disse que tudo que se vê e ouve nos celulares dos brasileiros são mentiras. Tem dado várias declarações nesse sentido.
Lula tem dito e reiterado que não sabia quanto se mente pelo celular. Diz que não tinha noção de quanto o aplicativo “WhatsApp” é capaz de propagar a mentira. Finge preocupação com as mentiras veiculadas pelo referido aplicativo. Invoca a solidariedade de seus aliados para esclarecer às pessoas, supostamente enganadas pelas mentiras que são propagadas pelas redes sociais.
Nesses reiterados discursos contra as redes sociais, que transmitem mentiras segundo Lula, o que se busca, ao fim e ao cabo, é a implantação da censura no Brasil, com a consequente implantação de uma ditadura comunista, nos mesmos moldes das existentes em Cuba, Nicarágua, Venezuela, Coreia do Norte, e outras tantas, ainda existentes.
Pois é. Lula quer se arvorar em ser – como Presidente do Brasil – a autoridade que quer propor a regulamentação das redes sociais. Mesmo ainda sem regulamentação, nós já estamos convivendo com a censura, e o que será do valor constitucional da liberdade de expressão quando as redes sociais estiverem regulamentadas?
Recentemente tomamos conhecimento do que aconteceu com a conta no YouTube da Revista Timeline.com, do jornalista Lacombe. O Brasil não poderá mais transmitir o conteúdo da referida revista. O que é isso? Censura. O que aconteceu com a Revista Timeline.com é a nova realidade brasileira no que diz respeito à liberdade de manifestação do pensamento.
Com a eleição de Donald Trump surgiu uma luz no final do túnel. Além da mobilização interna e pressão para restabelecimento da liberdade de expressão, virá a pressão externa. Um grupo da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), um braço da OEA (Organização dos Estados Americanos), já anunciou que fará visita ao Brasil. Já são os frutos da eleição de Donald Trump.
Já não somos mais uma democracia, em que as regras da Carta Magna estejam sendo respeitadas! Essa é a mais importante pauta pela qual devemos lutar: Liberdade de expressão.
Sem liberdade de expressão não existe Democracia!