A Câmara dos Deputados aprovou recentemente o Projeto de Lei que fixa um prazo para a obtenção de registro de pesticidas no Brasil. Os parlamentares do Acre, Alan Rick (Democratas), Vanda Milani (Solidariedade), Flaviano Melo (MDB) e Mara Rocha (PSDB) votaram a favor do PL, que é conhecido como a lei do alimento mais seguro.
Para falar mais um pouco sobre a votação e sobre a utilização dos pesticidas no Brasil, a Redação do Diário do Acre conversou com a Dra. Vanda Milani, que além de deputada federal é pré-candidata ao senado pelo Solidariedade.
“Nos estudos feitos, o Brasil ocupa o número 44 no ranking dos países que usam pesticidas, isso quer dizer que nós temos 33 países à nossa frente que utilizam (pesticidas) e entre eles está a França e outros países que costumam até nos criticar muito, mas que compram também a nossa produção”, disse Vanda, ao iniciar a sua fala.
“Eu entendo que nós temos no Brasil leis que analisam e autorizam a utilização de determinados pesticidas, que são utilizados aqui, mas para isso nós temos a fiscalização, porque para eles serem aprovados e utilizados na lavoura existe a necessidade da aprovação dos nossos órgãos e dos institutos que analisam, entre eles tem a própria Anvisa, o Ministério da Agricultura entre outros órgãos. Quando ele é aprovado, então está comprovado que os estudos foram feitos e que nenhum mal vai causar a nós humanos”, disse a parlamentar.
“A prova é que o nosso Agro é exportado pro mundo inteiro, para vários países e a gente sabe que esses países só negociam e recebem a nossa produção do Agro porque eles sabem que estamos cumprindo todas as leis ambientais e de saúde pública, se não fosse assim, eles também não comprariam e importariam a nossa produção. Os pesticidas, sendo usados na medida certa, antes aprovados, como falei anteriormente, pelas instâncias responsaveis no nosso pais, e comprindo as normas todas, inclusive internacionais, então eu acredito, que com essa aprovação, a autorização deles também dá uma garantia para que nós tenhamos uma produção limpa de qualidade, que já é reconhecida internacionalmente, porque se não fosse assim a gente sabe que o nosso agro estaria todo aqui, acumulado no país e ninguém compraria, principalmente os países de primeiro do mundo que compram da gente porque sabem que nenhum mal vai ser causado”, finaliza a deputada, justificando o seu voto favorável ao PL do alimento mais seguro.