O símbolo para campanha do agronegócio ao governo do Acre

Nós, do movimento liberal conservador, diariamente, temos pensado como colocar em marcha a campanha do agronegócio ao Governo do Acre. Criar uma tese diametralmente oposta à que foi adotada nos últimos vinte anos, denominada pelo neologismo Florestania, cujo fracasso, de todos é conhecida no nosso Estado.  

Primeiro criamos o slogan para essa importante caminhada visando um novo paradigma de desenvolvimento para o Estado. O slogan estava à nossa frente, como o pecado estava à frente de David, no Salmo Misere: “Pois reconheço minhas transgressões e diante de mim está sempre meu pecado”

Como fomos capazes de acreditar, durante vinte anos, que uma economia extrativista pudesse dar certo, quando as agências de financiamento bancário, ainda na década de 50, não financiavam mais os seringais porque o extrativismo havia se revelado uma atividade improdutiva?!

Nossa omissão (pecado) em assumir uma postura contrária à política da “Florestania” hoje está sempre à nossa frente, como o pecado de David estava à sua frente no Salmo “Misere”. Todos sabiam que não dava certo! Ninguém reagiu! Os seringueiros criavam gado prevenindo-se da incerteza dessa equivocada política, como forma de poupança.  

É uma pergunta que hoje todo acreano deve se fazer. Como foi possível ficarmos durante 20 (vinte) anos, acreditando que o extrativismo seria uma política de Estado que garantisse emprego e renda para os jovens que hoje migram do Estado?

Veio fácil o slogan: A Força do Agronegócio! É como se estivéssemos gritando para nós mesmos que o abismo está à nossa frente. Sem o agronegócio vamos cada vez mais para o fundo do poço. O que é bom se imita. Como é possível olhar para o desenvolvimento do vizinho Estado de Rondônia e não sentir uma profunda tristeza!

Os que dirigiram o Estado e fizeram opção por esta política “Florestania” condenada ao fracasso desde o princípio, têm como se defender das incertezas geradas pela pobreza, porque não vivem da Força do Agronegócio; vivem de gordas aposentadorias e dos recursos generosos do Estado, como todo esquerdista. 

E agora, qual o símbolo que devemos adotar para essa mudança de posição frente ao futuro do Estado do Acre? Pensamos inicialmente num símbolo que lembre a atividade rural. E não deu outra: a bota que usam os que trabalham no amanho da terra para vencer distâncias e fazer com que o pão de cada chegue à mesa dos acreanos. 

A bota lembra imediatamente o poeta modernista espanhol Antônio Machado: 

Al andar se hace camino

Y al volver la vista atrás

Se ve la senda que nunca

Se ha de volver a pisar

Caminante no hay camino sino estelas em la mar

Hace algum tiempo em ese lugar

Donde hoy los bosques se visten de espinos

Se oyó   la voz de um poeta gritar

Caminante no hay caminho, se hace camino al andar. 

Pois bem amigos do Acre! Pensemos como o poeta Antonio Machado. Caminhante não há caminho; caminho se faz ao andar. Precisamos construir um novo caminho para o Acre. E esse caminho (não há dúvida), depois do fracasso da “Florestania”, não poderia ser outro que não o agronegócio. 

A bota pode ser um símbolo dessa nova caminhada? É uma indagação que fazemos aos acreanos. 

Precisamos construir um novo caminho para o Acre que ainda não existe, mas o faremos dando o primeiro passo, com uma candidatura ao governo do Estado de alguém que provou que é capaz de fazer. Que fez sua caminhada onde não existia caminho.

Essa possível candidatura que virá do agronegócio ao Governo do Estado será o ponto de inflexão na política econômica do Estado do Acre! 

Valdir Perazzo

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