ONG de advogada de líderes de facções pede inspeção de direitos humanos na prisão de Mossoró

O Instituto Anjos da Liberdade pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apure “eventuais violações de direitos humanos” na Penitenciária Federal de Mossoró.

A ONG, fundada pela advogada Flávia Pinheiro Fróes, conhecida por sua atuação na defesa criminal de líderes do tráfico de drogas de diversas organizações criminosas, solicita que o CNJ conduza uma fiscalização acompanhada por especialistas do Comitê de Combate e Prevenção à Tortura em todas as unidades prisionais federais. Além disso, requer uma auditoria das condições de saúde mental e física dos detentos.

De acordo com a ONG, a recusa em divulgar as imagens da fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento “gera desconfiança”. Ambos estavam no Presídio Federal de Mossoró e fugiram na quarta-feira 14.

Depois da fuga dos detentos, o Ministério da Justiça tomou medidas como a suspensão do banho de sol e das visitas de advogados e familiares em todas as unidades prisionais federais.

Detentos que fugiram da prisão de Mossoró

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos. Ambos são do Acre e têm vínculos com o Comando Vermelho, facção liderada por Fernandinho Beira-Mar, que também está detido na mesma unidade.

Como mostrou Oeste, esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, inaugurado em 2006. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que o governo está tomando as providências para capturar os foragidos.

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