Jorge Viana (PT) tenta de todas as formas arregimentar os partidos de esquerda do Acre em volta de sua pré-candidatura ao Senado Federal, ou ao Governo, caso mude de ideia, o seu sonho é ter de volta a tão famigerada Frente Popular, facção política que governou o Acre por 20 anos. Assim como Jorge, Sérgio Petecão (PSD) também busca esse mesmo apoio dos partidos de esquerda para a sua pré-candidatura ao governo, na tentativa de derrotar o governador Gladson Cameli (Progressistas).
Derrota, fragmentada e quase inexistente. A Frente Popular perdeu tudo o que tinha, vereadores, prefeituras, deputados, senadores e o governo, é a volta dos que não foram. Num resquício de sobrevida, os antigos partidos da facção tentam ressurgir das cinzas.
Nesse anseio pela União, Jorge pegou um fora do advogado Sanderson Moura, pré-candidato ao Senado pelo PSOL, partido que já tem também um pré-candidato ao governo, o professor Nilson Euclides.
“- Só tire o PSOL e a REDE dessa aliança, pois nós temos candidato a governador, o professor doutor Nilson Euclides da Silva e a senador, Sanderson Moura. São candidatos novos no campo da esquerda sem o mesmismo e os vícios do passado. Precisamos renovar o campo progressista da política acreana”, disse Sanderson.
Para discutir a composição da chapa majoritária, o PT e o PSB reuniram-se na sexta-feira passada, 04, para conversar sobre a chapa Jorge-Jenilson. Jorge Viana vem oficialmente para o Senado Federal e Jenilson Leite para a disputa pelo Palácio Rio Branco. Todos em busca da formação de um bloco de esquerda coeso no Acre que contemple os partidos que compõem a Federação e o arco de aliança nacional (PT, PC do B, PV, PSB, Solidariedade, PSOL e Rede).