Oposição celebra ato na Paulista e reforça apelo por liberdade: ‘O Brasil não será calado’

Parlamentares da oposição comemoraram neste domingo (29) a manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com o lema “Justiça Já”, o ato teve como bandeiras principais a defesa da liberdade de expressão, críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à atuação do governo federal. O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Sanderson (PL-SP), destacou o comparecimento popular ao protesto e afirmou que a mobilização representa um recado claro à classe política. “A voz das ruas é soberana. Hoje, mais uma vez, o povo deu o recado: chega de perseguição política, chega de censura! O Brasil quer liberdade, democracia e respeito à Constituição”, declarou.

Também presente, o deputado Coronel Tadeu (PL-SP) ressaltou o clima de mobilização e exaltou o caráter pacífico do protesto. “Foi emocionante ver milhares na Paulista dizendo: ‘Queremos um Brasil livre, sem censura e com justiça de verdade’. Esse é o verdadeiro espírito democrático”, afirmou. Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) disse que a manifestação reflete o sentimento de indignação crescente no país. “O povo está acordado! Milhares nas ruas exigindo liberdade, justiça e o fim da censura. O Brasil não será calado”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.

O evento foi organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e teve como foco principal críticas à atuação do STF, à condução de processos judiciais envolvendo políticos de direita e à recente decisão da Corte que amplia a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. Além de parlamentares, lideranças conservadoras e representantes de movimentos civis também marcaram presença, reiterando o pedido por “liberdade de expressão plena”, “respeito à Constituição” e uma “Justiça imparcial”.

A manifestação ocorreu em meio a tensões entre o Legislativo e o Judiciário, especialmente após decisões recentes do Supremo envolvendo censura, redes sociais e a responsabilização de agentes políticos.

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