Neste domingo (7), o senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) afirmou que a Guerrilha do Araguaia, liderada pelo PCdoB nos anos 1970, teve como objetivo implantar o comunismo no Brasil, e não lutar pela democracia. Em discurso, ele citou nomes históricos da esquerda, como Dilma Rousseff e Fernando Gabeira, e questionou a resistência de setores progressistas à proposta de anistia a investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Quando o PCdoB saiu para a guerrilha, não era arma de brinquedo, não. Era rifle, era fuzil. Era para matar! Não era pela democracia, era para implantar o comunismo na nossa pátria. Pessoas como a Dilma, que participaram de movimentos de esquerda, que soltaram bombas. Pessoas como Gabeira, que participou de sequestro. Que mataram, que roubaram, todas foram anistiadas em 1979. Como é que essas mesmas pessoas, beneficiadas pela anistia de 1979, hoje não aceitam uma anistia para a Débora?”, questionou o senador.
Bittar também destacou a saída dos partidos União Brasil e Progressistas da base governista. Para ele, o movimento representa “um duro golpe na esquerda brasileira” e sinaliza uma nova configuração política. “Na semana passada, dois dos maiores partidos do Brasil anunciaram o rompimento com o governo dos nove dedos. Saíram do governo”, disse ao relatar que, após o desembarque, governadores de oposição se reuniram em Brasília para alinhar estratégias.
O senador acreano ainda criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados ao 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF), e reforçou a confiança na aprovação da anistia. “Meus irmãos, creiam, só quem tem poder absoluto é Deus. Não tem ninguém na terra que pode tudo a vida inteira. Creiam no que vou dizer a vocês: a anistia vai ser pautada e vai ser aprovada”, garantiu.