Os partidos políticos receberam R$ 940 milhões dos pagadores de impostos em 2021 por meio do fundo partidário. Os dados foram publicados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda-feira 3.
Do total repassado às siglas, quase R$ 875 milhões correspondem a recursos do orçamento da União e R$ 66 milhões referem-se a multas e penalidades pecuniárias determinadas pela Justiça Eleitoral.
De todas as legendas, o PSL (antigo partido do presidente Jair Bolsonaro, hoje no Partido Liberal) abocanhou mais recursos do fundo partidário no ano passado, tendo sido contemplado com R$ 105 milhões, seguido pelo PT, com R$ 88 milhões.
Em terceiro lugar vem o PSDB, com R$ 55 milhões, seguido pelo PSD (comandado pelo ex-ministro Gilberto Kassab), com R$ 54 milhões. Logo após, vem o MDB, que recebeu R$ 50,6 milhões no exercício passado.
Como funciona o fundo partidário
Efetuados pelo TSE, os pagamentos são repassados aos partidos em parcelas mensais ao longo do ano. Na prática, os valores do fundo partidário são utilizados para custear atividades rotineiras das legendas, como o pagamento de água, luz, aluguel e passagens aéreas. Enquanto isso, o fundo eleitoral serve para custear despesas para a realização das campanhas eleitorais.