Uma das vítimas da quadrilha especializada em furto de gado, presa em fevereiro no Acre, teve um prejuízo de mais de R$ 300 mil. Além do prejuízo financeiro, o pecuarista contou à Rede Amazônica que foi ameaçado de morte pelos criminosos.
“Vinha recebendo ameaças, recebi por WhatsApp, bilhetes, ameaças veladas na cidade intimidando a gente que estava tentando encontrar os animais. Temo pela minha vida, dos meus familiares que moram no município”, disse a vítima que pediu para não ser identificada.
Desde o início da Operação Boi de Ouro, 18 pessoas foram presas pela Polícia Civil. Segundo as investigações, a quadrilha agia em seis municípios do estado. Dentre os presos, a Justiça concedeu liberdade provisória para duas pessoas e converteu 11 prisões temporárias em preventivas.
Já outras duas pessoas foram presas de forma preventiva e uma de forma temporária.
O pecuarista disse que os ladrões chegaram até a propriedade dele com informações obtidas com um homem que trabalhou de forma temporária na fazenda.
“Essa pessoa passou todas as informações para os demais membros da quadrilha. Minha propriedade teve a porteira arrancada, cadeado quebrado, corrente cortada, prenderam os animais, estouraram a porteira do embarcador, a porteira que dá acesso à propriedade, encostaram o caminhão no embarcador e foram embora com o gado. Soltaram, inclusive, animais na estrada para dificultar a contagem e busca pelos demais animais”, lamentou.