Essa será sem dúvidas uma das eleições mais acirradas da história da capital acreana. De um lado temos o retorno da finada Frente Popular (FPA) com a pré-candidatura de Marcus Alexandre (MDB) e do outro lado o prefeito Tião Bocalom (PL) que tenta articular em torno do seu projeto de reeleição, as forças de direita da política acreana.
Fortalecido com a presença de Bolsonaro no Acre, que abonou sua ficha de filiação ao Partido Liberal, Bocalom ganhou mais um grande apoiador: o deputado federal Dr. Fábio Rueda, que com toda a estrutura do União Brasil e oficializou nesta sexta-feira, 05, o apoio à reeleição do prefeito.
Já o senador Sérgio Petecão (PSD), parece que não leu as pesquisas, e se leu não entendeu direito as conjunturas e está embarcando em uma viagem que pode acabar sem mandato.
Na sede regional do MDB na manhã desta sexta-feira, 5, Petecão selou o seu apoio e do PSD para a campanha de Marcus Alexandre como pré-candidato a prefeito nas eleições de outubro.
A aposta pode custar caro para Petecão, que conta com uma estrutura política fragilizada. Não fez um deputado federal nas últimas eleições e os estaduais de seu partido vivem em pé de guerra. Se não for vitorioso com Marcus, terá contra sua reeleição em 2026 a preferência do eleitorado acreano por Gladson e Bittar, que sonha com o apoio da prefeitura de Rio Branco com Bocalom reeleito.