O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou à Jovem Pan que existem riscos de intervenção de forças internacionais no país, caso as organizações criminosas sejam consideradas como terroristas. Um projeto de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), com a mudança na classificação das facções, teve urgência aprovada em maio na Câmara dos Deputados, mas não avançou no plenário.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), deixou o cargo nesta quarta-feira para relatar a matéria a Câmara dos Deputados. Ainda não há previsão do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) pautar a matéria na Casa.
Para os investigadores da PF, classificar organizações criminosos como terroristas poderia abrir brecha para que outras nações, como os Estados Unidos, que tem programas antiterrorismo, possam começar a interferir com ações na território nacional.
O presidente americano, Donald Trump, tem utilizado a atuação do narcotráfico na Venezuela como justificativa para ordenar investigações da CIA na país, além de avançar com forças militares nas proximidades do território venezuelano.






