Homem de 31 anos foi capturado após investigações que analisaram imagens de segurança.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira (8), um dos suspeitos de participar do furto de 13 obras de arte na Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital. O crime ocorreu no domingo (7), quando duas pessoas invadiram a exposição e levaram gravuras de Candido Portinari e Henri Matisse. A ação foi confirmada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O detido, identificado como F. S. F. Q., de 31 anos, foi localizado em uma residência na Mooca, Zona Leste da cidade. Segundo a polícia, ele já possui antecedentes por furto, roubo e tráfico de drogas. A identificação da dupla foi possível após análise das imagens de câmeras próximas ao local, que registraram os suspeitos deixando a biblioteca com as peças escondidas em bolsas.

O segundo participante do crime já foi reconhecido pelas autoridades, mas seu nome está sob sigilo para não comprometer as buscas. Ele permanece foragido. O veículo utilizado na fuga foi apreendido e será periciado pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), responsável pelo caso.

Paralelamente à investigação, a Prefeitura de São Paulo acionou a Polícia Federal para que a Interpol fosse comunicada sobre o furto. O objetivo é impedir que as obras deixem o país, criando um cerco internacional para bloquear qualquer tentativa de venda ou transporte ilegal. As gravuras, que estavam seguradas e faziam parte de uma exposição do MAM, ainda não foram recuperadas.

As diligências continuam para localizar tanto o segundo envolvido quanto as peças subtraídas. A Polícia Civil reforça que toda a estrutura de vigilância e documentação foi colocada à disposição das equipes responsáveis pela investigação.