Possível saída de Bocalom do Progressistas pode custar sua reeleição em 2024

Engana-se quem pensa que a eleição para a prefeitura de Rio Branco começa apenas em 2024. A disputa pela chefia do executivo da maior cidade do Acre começou no dia 3 de outubro – imediatamente após as eleições deste ano. Depois de escolhermos governador, senador e deputados, as articulações para 2024 começaram e quem começou perdendo foi o atual prefeito, Tião Bocalom (Progressistas), que deve disputar a reeleição.

O candidato de Bocalom na disputa pelo Governo do Acre foi derrotado e sua candidata ao Senado Federal foi de primeira classe na balsa rumo a Manacapuru. Nos últimos dias, ele também sofreu sua última grande derrota política do ano – pelo menos até agora. Perdeu o espaço que não tinha na Câmara Municipal de Rio Branco.

Numa eleição acirrada, o parlamento municipal elegeu o Vereador Raimundo Neném (PSB) como o novo presidente da Câmara Municipal de Rio Branco com 10 votos, contra Samir Bestene (Progressistas), que contava com o fúnebre apoio de Bocalom.

A articulação para a eleição de Neném foi conduzida pelo ex-deputado estadual e candidato ao Senado na última eleição, Ney Amorim (Podemos), que figurou em segundo lugar no acirrado pleito. O nome de Ney é um dos mais comentados nos bastidores para o pleito de 2024.

Grandes são as chances de Bocalom arrumar as malas e sair do Progressistas para tentar viabilizar sua reeleição. O partido é comandado por Gladson, que observa com bons olhos lançar a ex-prefeita e deputada federal eleita Socorro Neri à disputa pela prefeitura da capital acreana em 2024. A saída de Bocalom de seu atual partido pode ser sua próxima aquisição para o mural de grandes derrotas.

Nomes são apresentados, conversas se iniciam, novos grupos políticos se formam e Bocalom fica pra trás. Sua falta de habilidade em articular e dialogar possivelmente deve custar sua reeleição.

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