A possível volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência do Brasil, em 2023, compromete o agronegócio, especialmente pelo risco de aprovação do novo “marco temporal” das terras indígenas, que tem votação empatada em um voto no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em entrevista a Vinícius Souza, a advogada especialista em direito de propriedade, com atuação nacional, Luana Ruiz disse que a adoção de novo “marco temporal” vai gerar graves consequências ao agronegócio e, principalmente, a redução de investimentos, desemprego e ameaças ao PIB.
“Nós já temos as questões das invasões e centenas de processos de demarcações esparramados pelo Brasil. Inclusive, agora, neste pleito eleitoral, nós vimos que [a ex-ministra] Marina Silva – para apoiar o candidato Lula – colocou na pauta, como sua principal reivindicação, a demarcação das terras indígenas e quilombolas”.