Presidente do Ibama admite pressão de ONGs para o governo Lula não extrair petróleo no Amazonas

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, admitiu, nesta terça-feira, 7, que ONGs, como o Greenpeace, manifestaram ao órgão descontentamento com a possível liberação de uma licença para a Petrobras extrair petróleo na Foz do Amazonas.

A questão se tornou uma queda de braço entre os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), a favor da medida, e Marina Silva (Meio Ambiente), contrária. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apoia a medida no Estado.

Toda essa questão foi tratada durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs. Ao presidente do Ibama, o relator da CPI das ONGs, Marcio Bittar (União Brasil-AC), criticou o fato de organizações do terceiro setor, financiadas com capital estrangeiro, opinarem sobre política de Estado do Brasil, como o petróleo.

“Imagine a Petrobras ir ao Reino Unido, ou uma ONG brasileira, fazer crítica ao governo britânico, sobre as mais de cem novas perfurações de petróleo”, disse Bittar. “Eu diria ao Greenpeace: ‘Cuide do seu terreiro’. Do Brasil, cuidamos nós.”

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