A Procuradoria-Geral da República (PGR) declinou da competência para que 12 pessoas presas em 9 de janeiro em frente a batalhões do Exército nas cidades de Rio Branco (AC) e Belém (PA) respondam perante a primeira instância da Justiça Federal nos locais onde foram detidas e não junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido foi encaminhado, nesta segunda-feira (3), ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos referentes aos atos praticados em Brasília em 8 de janeiro, e a quem foram direcionadas as informações sobre as prisões feitas nos estados do Acre e do Pará. Também foi pedida a concessão imediata de liberdade aos investigados.
Ao defender que a investigação – no caso dos 12 – seja realizada no local das prisões e não em Brasília, Carlos Frederico destacou que não há indícios de que essas pessoas tenham se associado àquelas que estavam acampadas nos arredores do Quartel General do Exército, na capital federal ou em outros estados e que “inexistindo ligação entre os agentes, não há que se falar em conexão intersubjetiva”.
Da redação do Diário do Acre, com informações do O Antagonista.