Problemas de liberação atrasam importação de alho para o Acre

Segundo informações, o transporte de uma carga de alho proveniente de Puerto Maldonado, que estaria aguardando liberação para entrar no Brasil, está enfrentando atrasos significativos para chegar ao Acre. O caminhão refrigerado brasileiro, com permissão internacional, está há sete dias aguardando a autorização para atravessar a fronteira.

Segundo Alejandro Salinas, diretor comercial do grupo Perbra Holding, a carga está parada desde terça-feira da semana passada, e o caminhão, que deveria ter sido liberado em no máximo cinco dias úteis, já aguarda há seis dias úteis em Brasileia, próximo à fronteira.

A situação é atribuída a um movimento restrito no MAPA, gerando preocupação entre os envolvidos no processo logístico. A expectativa inicial era de uma liberação rápida, mas os atrasos têm impactado a operação.

Suposta greve 

Na última semana começaram a circular nas redes sociais áudios de reclamações relacionadas a uma suposta greve no Ministério da Agricultura na fronteira do Acre. As queixas dos transportadores destacam a demora nas vistorias de caminhões, apontando que o processo, que costumava levar um ou dois dias, agora está se estendendo. De acordo com superintendente de Agricultura e Pecuária do Acre, Paulo Trindade, que não há uma greve efetiva no órgão, mas sim um estado de mobilização, com o sindicato buscando melhorias para a categoria.

Resposta

“Nenhum prazo foi quebrado, tudo dentro da normalidade. Existe uma situação de informação entre ele, o transportador e o despachante dele, tudo segue no rito da legalidade. Não existe essa questão do prazo também, é algo que para que fique ciente, uma carga entregue na terça-feira, vai terça, quarta, quinta, sexta, sábado, não conta, vai para o primeiro dia útil, uma carga entregue na quarta, vai para domingo. Vai para o primeiro dia útil também. Tudo foi entregue, inclusive foi entregue a documentação para, se existisse, as devidas correções. Existe muito disso, transportador, despachante, com documentação, vamos dizer, pela metade e que a gente tem que pegar e fazer essas devidas correções seguindo a legalidade, após todas as informações, é liberado, mas não existe nada travado em relação a isso”, disse Paulo Trindade.

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