Quem produz paga a conta: o retrato de um país que pune o trabalho

O maior patrimônio de um povo livre é a sua liberdade econômica. Sem isso, o sujeito trabalha de sol a sol, apenas para ver a inércia, a burocracia e o parasitismo estatal devorarem tudo o que produz. Produzir riqueza no Brasil de hoje é um ato de heroísmo – ou de estupidez, dependendo de quem analisa. Porque, convenhamos, com esse governo Lula 3, investir virou sinônimo de se lançar ao abismo de olhos fechados. O risco é tão alto e o retorno tão incerto que o mais prudente, neste momento, é manter o dinheiro quieto no banco e esperar essa tragédia passar.

Aqui no Acre, sabemos bem o que é ser atrasado por governos incompetentes. Foram duas décadas de PT vendendo promessas vazias enquanto o estado patinava no atraso, sem infraestrutura, sem estradas decentes, sem oportunidades reais para quem quer empreender. Melhoramos? Sim. Mas ainda estamos longe do necessário para deslanchar de verdade. O que nos falta? Qualquer criança sabe: infraestrutura básica. Ou alguém aqui ainda não percebeu que sem estradas e ramais decentes, não há como produzir, transportar e gerar riqueza?

O Brasil se tornou um país onde o governo se dedica, sistematicamente, a punir quem trabalha e a premiar quem vive encostado. O produtor rural investe, trabalha, gera empregos e paga impostos – mas quando sua produção começa a valer a pena, o governo resolve abrir as portas para importações desleais, jogando nossos preços no chão. E o que fazem os burocratas de Brasília? Chamam isso de “medida de equilíbrio econômico”. Equilíbrio para quem? Para os amigos do rei? Para os apaniguados do sistema?

Quando o cidadão comum não consegue mais sustentar sua família, quando as pequenas e médias empresas fecham as portas, quando investir se torna um risco absurdo, o governo vence. Porque um povo economicamente fraco é um povo submisso.

A verdade está aí para quem quiser ver. Mas, como sempre, há os que preferem a zona de conforto, vivendo dentro da bolha, fingindo que tudo está sob controle. Não está. O Brasil está à deriva, e enquanto não resgatarmos a liberdade econômica, continuaremos a ser reféns desse jogo sujo onde só os políticos e seus comparsas saem ganhando.

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