O mercado de frigoríficos, produção de proteína animal oriundas de bovinos, suínos e aves é gigantesco, o Brasil domina essa área em todas as frentes relacionadas aos maiores produtores em nível mundial. Segundo informações, no ano de 2021 as indústrias movimentaram nada menos que R$ 346 bilhões de reais.

Com uma alta produção, o Acre e a Região Norte do Brasil têm observado um considerável crescimento em sua pecuária, criação de suínos e aves. Em contraposição a esse crescimento, a região tem a menor quantidade de frigoríficos de todo o Brasil. De acordo com dados da ECONODATA 2021 o norte do Brasil tem 472 frigoríficos, representando 8% de todas as unidades nacionais.

Para falar a respeito da produção local de carnes, a redação do Diário do Acre conversou com Edivan Maciel Azevedo, presidente do Sindicato Rural do Acre. Segundo Edivan, a carne que do Acre é produzida com o Boi a pasto de maneira sustentável, que contribui para uma melhor qualidade do produto. 

“Nos estados em que há muita produção de grãos (como é o caso do Mato Grosso) boa parte dos bois são acabados em confinamento ou semiconfinamento. Esse regime alimentar do bovino (a pasto ou confinado) influi no sabor e coloração dos produtos cárneos”, disse Edivan.

O presidente do Sindicato Rural do Acre também observou que a qualidade da carne tem relação direta com a alimentação, idade e raça do animal. Contudo, em todos os regimes alimentares é possível ter uma boa qualidade. 

Com uma carne de qualidade superior, o estado do Acre tem saído na frente no planejamento da exportação de carne para os outros países, como o Peru e a China, por exemplo, especialmente carne bovina e suína, abastecendo não apenas o mercado local.