Com o objetivo de reforçar a segurança no meio rural, o governo do Estado do Rio de Janeiro lançou, nesta segunda-feira, 27, o programa Patrulha Rural – Protetores do Campo. Embasado no conceito de polícia de proximidade, o programa Patrulha Rural foi criado para reforçar a segurança do agronegócio fluminense, que vem sofrendo com furtos de animais e equipamentos, gerando um clima de insegurança entre os produtores e impactando a economia local. Os agentes da Patrulha Rural também vão atuar em ocorrências relacionadas à violência doméstica, homicídios, entre outras.
As equipes do Patrulha Rural serão capacitadas por especialistas da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da Secretaria de Estado de Polícia Militar, para atuar em ações de monitoramento das regiões de atuação, por meio de uma rede de comunicação permanente para garantir a agilidade no atendimento das ocorrências.
A escolha da região Norte Fluminense como projeto-piloto do programa não foi à toa. Segundo o Instituto de Segurança Pública, a região registra o maior número de furtos no interior de propriedades rurais. Em 2021, as regiões Norte e Noroeste do Rio, sob responsabilidade do 6º Comando de Policiamento de Área (CPA) registraram 53,44% das ocorrências de furtos no interior de propriedades rurais.
A problemática enfrentada pelo Rio de Janeiro também ocorre no Acre, principalmente nos municípios que fazem fronteira com a Bolívia. Mesmo com o intenso trabalho da Polícia, os roubos de veículos nas zonas rurais, para serem comercializados no outro lado da fronteira, estão se tornando cada vez mais comuns.
O roubo de gado – abigeato – também não foge ao exemplo, todas as semanas dezenas de produtores procuram as delegacias para denunciar criminosos, ligados a facções, que cometem o furto dos animais. A reivindicação dos pecuaristas acreanos é que seja criada uma delegacia especializada em crimes rurais.