O que esperar de comunistas? Nada além do óbvio: desordem, gritaria e a velha tentativa de impor o caos em nome de alguma causa que nem eles sabem explicar direito. Foi exatamente isso que o Acre presenciou nesta sexta-feira (23), na Universidade Federal do Acre, durante a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas. Um evento internacional, com representantes de 11 países, dedicado a discutir estratégias para o futuro das florestas tropicais, encerrado de forma lamentável por um punhado de militantes histéricos do chamado Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
Nada mais revolucionário do que tentar lacrar em cima do microfone alheio.
O governador Gladson Cameli teve sua fala interrompida por esse teatro barato, digno de palco secundário de festival estudantil. Os manifestantes subiram ao palco com a elegância de um rinoceronte em loja de cristais e, claro, não faltou o velho script: tentar tomar o microfone, criar tumulto e posar de vítima quando a segurança, felizmente, agiu com firmeza.
Depois dizem que são “democratas”.
A universidade é, sim, um espaço de debate. Mas não é um picadeiro. O que se viu não foi protesto: foi tentativa de constrangimento. E contra quem? Contra o governador democraticamente eleito por ampla maioria do povo acreano. Porque para essa gente, o povo só tem razão quando vota neles. Fora isso, é massa de manobra.
A esquerda revolucionária não quer diálogo. Quer imposição. E para isso, usa o que tiver à mão: megafone, microfone ou, se precisar, o punho fechado. Ainda bem que, desta vez, encontrou resposta. O governador Gladson não se omitiu. Reagiu como deve reagir uma autoridade que tem respeito pela própria função e pelas instituições que representa.
Se não houvesse reação firme, já saberíamos o que viria depois. Mais um espetáculo, talvez mais agressivo, e assim por diante. Porque é disso que eles se alimentam: da fraqueza do outro, da covardia institucional, da omissão estatal. A lógica revolucionária é simples: ocupe, agrida, grite, vitimize-se e ataque de novo. Sempre em nome do “povo”, mas sem nunca ter voto algum.
E aqui está a grande ironia. Esses mesmos que tumultuam e vociferam contra tudo que lhes desagrada não conseguem eleger ninguém. Nenhum senador. Nenhum deputado. Liderança, zero. Têm só barulho, e quando muito, um punhado de curtidas no Instagram.
Gladson acertou o tom. Sua nota oficial expôs com clareza o que aconteceu: uma tentativa de manchar a imagem dos acreanos, conhecidos justamente por sua hospitalidade e civilidade. E a turma do PCBR? Só mostrou, mais uma vez, por que vive à margem do processo democrático. Porque, no fundo, não acredita nele. Prefere o grito à urna, o palco ao argumento, a bagunça à construção.
Como sempre foi. Como sempre será.