O prefeito Mazinho Serafim, de Sena Madureira, está sob pressão da Controladoria Geral da União (CGU) para detalhar os gastos das chamadas “emendas PIX”, repasses federais por meio de transferências especiais. A CGU estendeu o prazo até o dia 27 para que a prefeitura da cidade apresente as informações necessárias, em cumprimento à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.688.
Sena Madureira, junto com outros municípios do Acre, como Rio Branco e Cruzeiro do Sul, está sendo fiscalizada devido à falta de clareza no uso desses recursos. A decisão do STF visa garantir maior transparência, e se for identificada qualquer irregularidade, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal poderão ser acionadas para investigar o possível desvio de verbas.
Com a suspensão temporária de R$ 53.021.834,00, que seriam distribuídos ao estado, incluindo uma parte significativa para Sena Madureira, o prefeito Mazinho Serafim corre contra o tempo para evitar sanções judiciais. Caso as explicações não sejam satisfatórias, os envolvidos podem enfrentar processos criminais, colocando em risco projetos importantes para o município.
O prefeito Mazinho deve agora fornecer explicações detalhadas sobre o uso do recurso, em conformidade com as exigências da CGU, para evitar investigações mais aprofundadas e possíveis implicações legais. Com informações do site Yaco News.