Sertanejo Michel Teló revela que parte de sua riqueza veio de investimentos no agronegócio

Michel Teló, conhecido por sua carreira musical de sucesso, abriu o jogo sobre como construiu patrimônio e diversificou seus investimentos ao longo dos anos. Em entrevista do canal André Piunti., o cantor revelou que, além da música, parte de sua riqueza veio do agronegócio, com investimentos estratégicos em fazendas, criação de gado e plantação de mogno africano.

Teló contou que aprendeu a administrar dinheiro ainda jovem, durante os bailes do início da carreira: “Desde os 17 anos eu já anotava tudo, fazia o rateio com meu pai e convertia parte em boi. Foi assim que comecei a aprender a administrar meu dinheiro”. A disciplina financeira acompanhou o cantor ao longo da carreira, mesmo com o aumento dos rendimentos: “Sempre busquei gastar menos do que ganho e reinvestir a maior parte, para garantir segurança financeira no futuro”. Siga a leitura e acompanhe o Compre Rural, aqui você encontra informação de qualidade para fortalecer o campo!

Fazendas e o investimento no mogno

Um dos investimentos mais duradouros de Teló é a plantação de mogno africano, iniciada há mais de 12 anos em uma fazenda próxima ao Pantanal, em Campo Grande (MS). O projeto é planejado para durar 20 anos, com manejo cuidadoso e manutenção contínua: “Hoje poderia vender e lucrar, mas prefiro deixar crescer. É uma questão de tempo, tanto para o investimento quanto para acompanhar o crescimento dos meus filhos”.

Segundo o cantor, o mogno é um investimento de longo prazo, que exige paciência: “Quando plantamos, sabíamos que levaria pelo menos 15 ou 20 anos para atingir o ponto ideal. Mas cada árvore cresce e cria cerne, aumentando o valor com o tempo. É um projeto que exige cuidado e visão de futuro”.

Além da plantação, Teló investiu em fazendas para criação de gado, mantendo sociedades rurais com seu pai. Ele destacou que esse tipo de investimento gera renda e patrimônio sólido ao longo dos anos, reforçando a diversificação de seu portfólio.

Sertanejo Michel Teló revela que parte de sua riqueza veio de investimentos no agronegócio
Foto: Instagram

A experiência com imóveis e diversificação financeira

O agronegócio não foi o único caminho: Michel também investiu em imóveis, sempre com planejamento. Ele comprava propriedades menores no início e aumentava o tamanho do investimento conforme a rentabilidade permitia. “Cada imóvel ou fazenda é avaliado com calma, buscando retorno seguro e evitando pressa. Investir é uma questão de visão, disciplina e paciência”.

Apesar de já ter tentado investimentos em bolsa de valores, Teló admite que a experiência não foi positiva devido à falta de conhecimento na época: “Perdemos dinheiro, mas foi aprendizado. Hoje, só investiria na bolsa com orientação de consultores especializados”.

Disciplina e aprendizado financeiro

A filosofia de Michel Teló é clara: reinvestir, planejar e diversificar. Ele observa que histórias de artistas que ganharam muito e perderam tudo reforçaram a importância de organização financeira e investimentos de longo prazo. “Não quero que minha família passe por dificuldades. Por isso, priorizo segurança, planejamento e paciência nos investimentos”.

Teló destaca que o agro é uma fonte confiável de patrimônio sólido, mas que exige paciência e visão de longo prazo. “Parte da minha riqueza vem do agronegócio, sem dúvida. Mas é preciso planejar, cuidar das fazendas, da plantação de mogno e da criação de gado com seriedade. É um investimento que dá frutos com o tempo”.

O agro como patrimônio que atravessa gerações

Diferente de investimentos de curto prazo, o agronegócio tem a particularidade de construir riqueza de maneira cumulativa e duradoura, apoiada em ativos que não apenas preservam valor, mas se valorizam com o tempo. A terra, por exemplo, é um bem escasso e finito: enquanto a demanda mundial por alimentos cresce, a oferta de áreas produtivas tende a se tornar cada vez mais limitada, o que transforma a posse de fazendas em um dos patrimônios mais resilientes do mercado.

Projetos como o plantio de florestas comerciais ou a pecuária de corte funcionam como reservas de valor em movimento, ativos que crescem, se reproduzem e aumentam de preço ao longo dos anos. Essa dinâmica gera não só segurança patrimonial, mas também fluxo constante de renda, capaz de sustentar famílias por décadas.

É por isso que muitos investidores, incluindo Michel Teló, enxergam no agro um alicerce confiável de estabilidade financeira: trata-se de um setor que combina visão de longo prazo, geração de riqueza produtiva e a possibilidade de deixar legado para as próximas gerações.

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