Sesacre confirma morte de recém-nascido por sepse neonatal

Bebê prematuro de 24 semanas havia sido dado como morto e voltou a apresentar sinais vitais

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou, nesta segunda-feira (27), que o recém-nascido atendido na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, morreu às 23h15 de domingo (26) em decorrência de choque séptico e sepse neonatal, complicações graves causadas por uma infecção generalizada.

Segundo a nota oficial, o bebê — que havia voltado a apresentar sinais vitais após ser declarado morto na última sexta-feira (24) — não resistiu ao agravamento do quadro clínico, considerado crítico desde o nascimento. O caso ganhou repercussão nacional e vem sendo acompanhado de perto por órgãos de controle e pela própria Sesacre.

De acordo com a pasta, a prematuridade extrema do recém-nascido que nasceu com apenas 24 semanas de gestação comprometeu o sistema imunológico e aumentou a vulnerabilidade a infecções. A sepse neonatal ocorre quando micro-organismos invadem a corrente sanguínea, provocando uma resposta inflamatória generalizada que pode levar à falência de órgãos e, nos casos mais graves, ao choque séptico.

Em nota assinada pela diretora-geral da maternidade, Simone Prado, e pelo secretário de Saúde, Pedro Pascoal, a Sesacre lamentou a morte e afirmou que todos os cuidados e protocolos foram adotados durante o período de internação.

Nota da Sesacre a seguir:

“Todos os esforços possíveis foram realizados para garantir o melhor cuidado e suporte. Reforçamos que, devido à prematuridade extrema do bebê, a transferência para outra unidade não chegou a ser cogitada pela equipe médica, diante do alto risco de agravamento do quadro”, diz o comunicado.

O caso segue sendo apurado internamente pela Sesacre, que afastou preventivamente a equipe médica responsável pelo atendimento inicial até a conclusão das investigações.

A secretaria e a direção da maternidade encerraram a nota afirmando que lamentam profundamente o desfecho e reafirmaram o compromisso com o aperfeiçoamento dos protocolos de cuidado e atenção humanizada à vida.

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