O deputado Afonso Fernandes (PL), usou seu tempo na tribuna no Pequeno Expediente para responder às afirmações feitas pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), durante discurso na sessão desta quinta-feira (16), acerca dos desdobramentos da terceira fase da Operação Ptolomeu, da Polícia Federal, que investiga o governo do Estado.
O parlamentar disse que é preciso ter cautela ao debater o assunto na Assembleia Legislativa do Acre. “Ouvi atentamente o discurso do deputado Edvaldo Magalhães e quero frisar aqui, que assim como nós fomos eleitos para cumprir um mandato de quatro anos, o governador Gladson também foi. Nós não temos o direito de encurtar a gestão de ninguém. Claro que existe uma operação em curso e estamos sim, atentos aos movimentos. Mas, não podemos antecipar os processos, ninguém foi indiciado ainda”, enfatizou.
Ainda segundo Afonso Fernandes, é o momento de as instituições responsáveis atuarem no caso. “Não nos cabe fazer pré-julgamentos. Não podemos fazer isso. Vamos deixar as instituições trabalharem, cumprirem o seu papel. Não podemos cometer injustiças aqui”, complementou.
O deputado destacou, ainda, a reunião realizada na última quarta-feira (15), pela Comissão da Criança, do Adolescente, do Idoso e de Combate à Pedofilia, (CAICP), que debateu a preparação de uma série de ações em favor da qualidade de vida de crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência no Acre. Afonso Fernandes salientou que durante o encontro, foram anunciadas algumas metas que serão postas em prática em favor da comunidade.
“Foi tratado a situação do transtorno do espectro autista no Acre, as obras em atraso do Hospital da Criança, a redução das UTIs pediátricas na referida unidade, a insuficiente quantidade de abrigos para idosos, além da necessidade de reestruturar o Centro Dia para o Idoso e do minguado orçamento destinado a políticas de proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, destacou.