Em discurso durante a sessão desta quarta-feira, 14 de agosto, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Tanízio Sá (MDB), destacou a importância do esporte comunitário e a necessidade de iniciativas ambientais para preservar os rios e lagos da região amazônica.
O paramentar expressou apoio ao projeto de lei em defesa dos direitos dos autistas, mencionando a relevância da proposta feita pelo deputado Pablo Bregense. “É um projeto importante e sabe que pode contar com o nosso apoio aqui, porque a casa sempre zelou os votos daqui em favor dos acreanos,” disse, enfatizando a certeza de que o governo do estado sancionará a medida.
Ainda em sua fala, o deputado homenageou Jardel Rocha, um jovem dedicado ao esporte comunitário no Acre. “Esse rapaz trabalha, faz jogos nos campos de futebol do estado do Acre, e ele tem uma dedicação que eu nunca vi,” elogiou. Ele destacou ainda o trabalho de Jardel em organizar campeonatos e levar o esporte para os bairros periféricos, muitas vezes utilizando recursos próprios e com grande sacrifício pessoal. “Esse jovem merece o reconhecimento dessa casa também, do parlamento acreano, como um grande guerreiro,” acrescentou.
Além das questões esportivas, Sá abordou ainda temas ambientais e a situação das comunidades indígenas isoladas. Ele relatou um encontro com Arnaldo, um indígena de Santa Rosa, e discutiu a necessidade de melhorar a infraestrutura de estradas na região. O parlamentar defendeu a ligação rodoviária de Santa Rosa como um meio de reduzir o isolamento das comunidades locais, incluindo as indígenas. “Existe o interesse também da parte indígena, de sair do isolamento, até porque eles não são diferentes da gente,” afirmou.
O deputado também expressou preocupação com a diminuição das populações de peixes nos rios acreanos e sugeriu a criação de um programa de repovoamento das águas. “Acho que é um projeto importante nós termos que trabalhar para repovoar os rios e os lagos,” propôs, citando o exemplo bem-sucedido de Mato Grosso. O emedebista sugeriu que a iniciativa seja articulada com o governo federal e discutida no Parlamento Amazônico para garantir a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade alimentar das comunidades ribeirinhas.