Encontros dos representantes do Sistema Integrado de Segurança Pública, do Sistema Brasileiro de Inteligência e de instituições parceiras têm, entre outros objetivos, o fortalecimento da cooperação entre os órgãos de defesa e investigação avançada no Acre.
Representando o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a vice-presidente da Corte Judiciária Estadual, desembargadora Regina Ferrari, participou, na manhã desta quinta-feira, 5, da reunião de junho dos chefes das Agências de Inteligência do Sistema Integrado de Segurança Pública do Estado do Acre (SISPAC) e do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), órgãos coordenados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) e pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), respectivamente.
Além da desembargadora Regina Ferrari, também participaram da reunião, promovida na Sala de Situação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP/AC), o diretor de inteligência da pasta, Cel. Cleudo Maciel; o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o promotor de Justiça Alberto Albano; além do superintendente da ABIN no Acre, Eder Manfrin; entre outras autoridades.
Os encontros têm como objetivo fortalecer a cooperação entre as Agências de Inteligência, proporcionando o compartilhamento de informações estratégicas, a coordenação de operações conjuntas para o combate ao crime organizado, ao terrorismo e à espionagem; definição de diretrizes e prioridades na área, além da ativação de Centros de Inteligência em momentos críticos, permitindo, assim, o monitoramento e uma resposta rápida a grandes eventos e crises políticas e sociais de grande impacto.
A reunião deste mês de junho teve como foco o combate às organizações criminosas no Acre. A atividade foi conduzida pelo coordenador do GAECO do Ministério Público do Acre (MPAC), o promotor de Justiça Alberto Albano, que abordou o trabalho estratégico conduzido pelo órgão, cuja principal função é investigar e combater o crime organizado, atuando em casos complexos que envolvem corrupção, tráfico de drogas, facções e outros delitos de ampla repercussão, em parceria com as forças policiais e com outros órgãos de inteligência, para garantir investigações mais eficazes.
Os serviços de inteligência desempenham um papel essencial na coleta, análise e disseminação de informações relevantes para o processo de tomada de decisões e de implementação de políticas públicas em diversas áreas governamentais. Essa atividade se concretiza por meio da integração entre diferentes agências, com especial destaque para aquelas que atuam na área da segurança pública.
Marcio Bleiner Roma | Comunicação TJAC
