E quem não deixou de comentar sobre a pataquada da linguagem neutra foi o novo secretário da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre, Moisés Diniz, ex-deputado federal e vice-presidente da Academia Acreana de Letras. O escritor usou as redes sociais nesta quinta-feira, 05, para alfinetar os usuários de linguagem não binária.
O tema voltou à discussão nesta semana devido ao espaço que ganhou durante a posse de ministros do novo governo de Lula (PT). Todo mundo sabe que linguagem neutra é coisa de gente burra, mas foi usada como cumprimento no evento de posse de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda e pelo ministro Alexandre Padilha ao assumir a Secretaria de Relações Institucionais.
“Não se muda uma língua assim, da noite pro dia, em nome de questões identitárias. Exige-se profundo e longo debate na sociedade e com os estudiosos da língua pátria. Nenhum governo tem o poder de fazer isso por conta própria, sem estudo e debate com os grandes estudiosos da língua pátria e aprovação pelas instituições afins, inclusive, a comunidade de Língua Portuguesa”, escreveu Moisés Diniz.