Tricampeão, Weverton entra no Top-5 de goleiros vencedores do Brasileirão

Todo time vencedor começa por um grande goleiro. De forma incontestável, Weverton entra cada vez mais na história do Palmeiras, sobretudo com o título brasileiro de 2023. A honra foi a terceira na carreira do camisa 21 alviverde em seis anos a serviço do clube paulista, desde a chegada junto ao Athletico-PR.

Na história do Palestra, esta foi a segunda vez em que um goleiro se consagrou tricampeão. O primeiro foi nada menos que Emerson Leão, um dos referentes da Academia de Futebol, equipe que marcou época entre as décadas de 1960 e 1970. O percentual de vitórias do defensor sob o arco palmeirense é de 52,8%, ainda 3,7% a menos do que o atual guarda-metas.

Sendo assim, metade dos títulos na competição possuem um goleiro com sequência de taças. Considerando os pontos corridos, é apenas a segunda vez em que um goleiro é tricampeão. O primeiro deles pertence ao único tri consecutivo de um clube no campeonato de 38 rodadas: este foi Rogério Ceni, pelo São Paulo, no triênio de 2006 a 2008.

Com o Brasileirão deste ano, o arqueiro palestrino chegou ao 13º título pelo time da Barra Funda. É uma média de 2,16 taças somadas a cada temporada defendendo a meta do time. De todas as conquistas, apenas uma não foi sob o comando de Abel Ferreira: o Brasileiro de 2018, quando o comando era de Luiz Felipe Scolari, o Felipão.

Confira quais são os cinco goleiros com mais títulos brasileiros:

Gylmar (Santos): Goleiro do famoso “Santos de Pelé” foi tetracampeão de 1962 a 1965 desde sua chegada, vindo do Corinthians. O quinto dos títulos, em 1968 (no Torneio Roberto Gomes Pedrosa), o tornou o goleiro mais laureado do campeonato nacional.

Raul Plassmann (Flamengo): Mais um histórico goleiro aparece na lista. Defensor da meta do “Flamengo de Zico” Apenas não foi tetracampeão em 1981 — ano da primeira Libertadores e do único Mundial — quando o Grêmio venceu o primeiro título nacional, intercalando-se ao tri rubro-negro entre 1980 e 1983.

Emerson Leão (Palmeiras): Mais de 600 jogos pela Academia marcaram um dos maiores ídolos da história alviverde. Foi um dos convocados de outro time histórico, ao ser reserva de Félix, do Fluminense, na Seleção Brasileira de 1970, que conquistou a terceira Copa do Mundo no México.

Rogério Ceni (São Paulo): Após consolidar a glória tricolor no continente e no planeta, o camisa 01 partiu a somar taças no aspecto nacional, sendo uma das faces de um então inédito (e até hoje único) tricampeonato brasileiro.

Weverton (Palmeiras): Palmeirenses com maior memória podem dizer que o goleiro venceu, em tese, dois brasileiros e “meio”. Isto porque em 2018 jogou em apenas 22 jogos no Brasileirão, tendo de dividir a meta com Fernando Prass e Jaílson, em um dos momentos onde a posição esteve mais disputada na história do clube.

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