No auge de uma crise interna, o União Brasil avançou para expulsar Luciano Bivar, um de seus fundadores, da legenda. A decisão veio em meio a um embate entre Bivar, atuando como presidente interino desde a eleição de Antônio de Rueda para o cargo, e a maioria do partido, que o substituiu no mês passado.

A troca de comando, inicialmente prevista para maio deste ano, foi antecipada para agosto de 2023. Os egressos do Democratas, agora maioria no União Brasil, expressaram insatisfação com a liderança de Bivar, original do antigo PSL, resultando na decisão de antecipar a mudança.

Bivar tem dois dias para responder a questões feitas pelo partido antes de ser afastado do comando. Em meio a acusações mútuas e alegações de traição, o conflito atingiu seu ápice com o suposto incêndio criminoso das casas de Rueda e de sua irmã, Maria Helena, ambos ligados ao União Brasil.

Após a eleição, Rueda e seus aliados prometeram unidade, mas Bivar afirmou que a eleição foi “viciada” e “nula de pleno direito”. Por outro lado, ACM Neto, vice-presidente do partido, defendeu a legalidade da convenção. Este impasse pode agora ser levado aos tribunais, indicando uma batalha judicial iminente. As informações são do O Estado de S. Paulo.