“Lula está comprando gato por lebre”. A frase é de um dos principais caciques nacionais do União Brasil, ao garantir que a sigla não estará na base de governo de Lula (PT) em 2023. “Ninguém concordou (em entrar para a base) no partido”, segue o mesmo cacique, pedindo anonimato à “coluna Radar”, da Revista Veja.
Os nomes citados por aliados de Lula como futuros ministros da “cota” da sigla na Esplanada são, segundo este cacique, acertos pessoais de Davi Alcolumbre e outros quadros do partido, sem o compromisso de fidelidade partidária nas votações do Congresso.
Mesmo com parlamentares que levam a pecha de membros do centrão, o União Brasil ainda tem deputados e senadores alinhados com uma perspectiva conservadora, liberal e principalmente anti-petista, é o caso do deputado federal e Senador eleito Alan Rick, que fez parte da base do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara Federal durante os últimos anos e agora comanda o partido no Acre.
Num Estado majoritariamente conservador, Alan faz uma verdadeira campanha contra Lula e seu futuro desgoverno e desponta como uma das principais lideranças numa frente de direita.
“Mais R$ 50 bilhões extras? Não bastaram os R$ 145 bilhões da “PEC da gastança”? Antes a desculpa era o Bolsa Família (que foi retirado do teto pelo STF) e agora é o quê? É o governo Lula arrancando o couro do brasileiro! Vamos lutar contra isso no Senado, podem ter certeza!”, publicou o parlamentar nas redes sociais.