Valterlucio Campelo: Entre facas e fuzis, a esquerda empunha a arma

Uma das mensagens mais claras do que é a esquerda foi dada há alguns anos por Mauro Iasi, um desses parasitas professores universitários que infestam a parte podre da universidade brasileira. Lembrando um poema(?) atribuído a Brecht e dirigido a um conservador ele tasca com ares revolucionários: “Como você afirma que é uma boa pessoa, nós estamos dispostos a oferecer a você o seguinte: Um bom paredão, onde vamos colocá-lo à frente de uma boa espingarda com uma boa bala, e vamos oferecer depois de uma boa pá, uma boa cova”. O ilustre mentor da esquerda universitária conclui dizendo “Com a direita e o conservadorismo, nenhum diálogo, luta” (Ver AQUI).

O discurso se alinha com o de outra criatura do mesmo gênero, a também professora que vociferou sob aplausos e risadas do Lula “Eu odeio a classe média”, em um discurso eloquente em defesa de sua ideologia assassina (Ver AQUI). O próprio Lula (Ver AQUI), não se faz de rogado e numa diarreia verbal perante seus coleguinhas do Foro de São Paulo, emporcalha a nação se dizendo comunista em luta contra a família e o patriotismo.

Com um pequeno esforço, o leitor poderá encontrar na web dezenas de declarações desse naipe, atestando que a esquerda vive do ódio e da inveja, e tem aí seu catecismo. Surpresa apenas para incautos que aqui e ali ainda esperam alguma civilidade dessas criaturas. Deixe que lhes diga então uma coisinha. Em obras como “O que fazer?”, “Imperialismo, fase superior do capitalismo”, “Esquerdismo, doença infantil do comunismo” e “O Estado e a Revolução”, Lenin, intelectual de primeiro time da esquerda e guia da revolução soviética, há mais de cem anos já disseminava a violência como arma revolucionária. Toda ética que conhecemos desde os gregos, sucumbe perante a luta de classes. É como se à esquerda tudo fosse permitido, o que aliás, é coerente com seu ateísmo.

Não é de surpreender, portanto, o atentado contra Donald Trump. Era até previsível, dada a sua iminente vitória nas eleições americanas, apesar de todo o establishment lhe bombardear diariamente na mesma medida que fazem por cá com Bolsonaro. Seja na justiça americana, ou na imprensa e fóruns internacionais, lá estão os chamados progressistas de hoje, equivalentes aos bolcheviques de cem anos atrás, alimentando o ódio mortal contra os conservadores.

A velha imprensa não decepciona nunca. No primeiro momento chegou a duvidar que fosse um atentado (era tudo “suposto”), depois minimizou o resultado (foi só um furo na orelha), em seguida insinuou que fosse uma armação. A intenção é matar o assunto, virar a página o mais rápido possível de modo a recuperar o momento anterior com mínimo prejuízo para a marionete senil do Biden. Estamos, portanto, diante de um descarado evento de contrainformação levado às últimas consequências pela mídia porca que bate bumbo para o progressismo global.

Num esforço gigantesco de revirar a realidade pelo avesso, alguns analistas dizem que o fato se deve ao caldo cultural de violência insuflado pela direita. Ora, ora. É o máximo da hipocrisia. No Brasil, há milhar de inocentes conservadores presos, psicologicamente torturados, alguns já morreram, outros estão definitivamente prejudicados em suas rendas e em suas famílias, e a violência é da direita? O psolista esfaqueia Bolsonaro, e a violência é da direita? O sujeito atira no Trump e a violência é da direita? Inquéritos do fim do mundo são conduzidos durante anos, prorrogados trocentas vezes na esperança de pegar um pecadilho do Bolsonaro para prendê-lo, e a violência é da direita?

Do inferno onde está, Lenin deve se jactar de que sua obra ainda seja tão atual. “A violência é a parteira da história” disse Lenin em 1920 no Congresso do Partido Comunista. “O Estado é uma ferramenta de opressão da classe dominante. Para derrubar o Estado, a violência é necessária” escreveu ele em “O Estado e a Revolução” (2017). Desde o berçoaté o presente (ver Maduro aqui do lado), toda a esquerda agiu violentamente.

Então, é evidente que ações como as executadas contra Bolsonaro e Trump fazem parte do repertório da esquerda, é de seu catecismo e sempre será, pois abolidos os limites éticos pela causa revolucionária, nenhuma violência é intolerável. Revolução? Sim, meu caro leitor, é disso que se trata. Se você não percebeu, é isso que está em marcha.

O que devemos fazer os conservadores, os que acreditam em Deus, na vida, na paz, na família e nas transformações graduais da sociedade, eque não estamos afim de nenhuma revolução? Comecem por não votar, sob nenhuma hipótese, em candidatos apoiados pela esquerda. As próximas eleições para prefeito serão cruciais porque eles, os esquerdistas, estão se travestindo, mentindo na cara dura, se disfarçando, mudando de cor como camaleões, negando o passado e suas convicções morais e éticas e escondendo suas verdadeiras companhias e compromissos. Em um regime democrático (se ainda podemos assim chamar o nosso) sob ameaça, toda eleição pode ser a última, portanto, muito cuidado, há perigo na esquina.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com.

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