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Valterlucio Campelo: Sobre o PL do aborto – entrevista minha comigo mesmo

Acompanhando, lendo e vendo na TV, entrevistas de um lado só (o abortista) sobre o PL 1904/24, eu, que só dou entrevista a mim mesmo, resolvi fazer uma na esperança de que a verdade não perca para a mentira por W.O. Segue abaixo.

Eu: Qual a gravidade do “PL do Estuprador”, o Projeto de Lei 1904/2024, que iguala o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio?

Eu mesmo: A gravidade do PL 1904, que só é “do estuprador” na mente vazia de algum energúmeno, é que, sendo aprovado, aquela criança com 22 semanas de gestação no ventre da mãe, perfeitamente viável, ou seja, com condições de sobrevivência como mostra a ciência médica, não pode mais ser tratada como uma unha encravada e retirada sem culpa por mulheres adultas.

Em sentido contrário ao que se diz levianamente por aí a serviço ideológico de quem desconsidera a vida e se preocupa em defender quem contra ela atenta, ou seja, a esquerda, que, aliás, patrocina essa gente no mundo todo, o PL não tem NADA a ver com estupro ou estuprador. O PL iguala aborto após as 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio porque homicídio é. Senão, vejamos sua definição no Art. 121 do Código Penal – matar ALGUÉM. Pois bem, desde que o feto tenha 22 semanas, ou seja, que constitua um ser viável do ponto de vista da sobrevivência, o PL o toma como ALGUÉM, logo, digno e merecedor do amparo da própria Lei que qualifica sua morte (matar alguém) como HOMICÍDIO. Se uma mulher grávida de 23 semanas matar o marido, comete homicídio, se matar o próprio filho no ventre, também. Este é o ponto. Infelizmente, a esquerda e a vassalagem que a sustenta na imprensa e na justiça, tem a criança no ventre da mãe, independentemente da idade gestacional, como um NINGUÉM descartável na primeira privada.

Anote-se que nos casos de estupro (já protegidos por lei) de mulheres maiores, por isso grávidas, de 22 semanas, em situações justificadas, o juiz terá plenas condições de diminuir a pena ou até excluí-la. Em todo caso, persiste a condição humana, moral, decente, limpa, decorosa, honrada, idônea, honesta de aguardar o período próprio e dar a criança para doação, afastando a hipótese de assassiná-la. A não ser que se prove que Lula tem razão e aquela barriga hospede um Monstro.

EU: Pode custar a vida de muitas grávidas, em especial, crianças e adolescentes…

Eu mesmo: Não. Quem afirma isso, inclusive advogados que vi na TV, comete desonestidade intelectual óbvia. Adolescentes não têm nada a ver com o PL, pois são por Lei infensas à pena criminal. O PL não estimula qualquer mulher a abortar. Pelo contrário, leva a que adotem medidas preventivas amplamente disponíveis na rede pública. Quem não engravida, não mata fetos viáveis com 22 semanas de gestação.

Trazer a discussão do PL para o contexto da violência, ou seja, confiná-lo à discussão do estupro é coisa de vagabundo militante, porque as adolescentes estão fora do PL e, as mulheres adultas, somente depois das 22 semanas, é que poderão pensar entre matar o filho e arcar com as consequências ou aguardar o parto e dá-lo em adoção.

Alegam os abortistas e aborteiras que o sistema é lento e as mulheres poderão ultrapassar as 22 semanas antes de serem atendidas pelo SUS para garantir o direito ao aborto legal e, por isso, seriam condenadas. É falso. Neste caso e em muitos outros o juiz terá a possibilidade de atenuar ou até excluir a pena.A alegada “pena maior que a dos estupradores” na prática também é falsa porque a tendência é que as penas se aproximem do mínimo (6 anos), de qualquer modo isso depende da própria esquerda abortista, bastaria que ela aceitasse elevar a pena para esses monstros como aconteceu recentemente no estado americano do Tennessee (pena de morte para estupradores de crianças). Infelizmente a própria esquerda é contra.

Eu: Me parece que mais uma vez trata-se de um projeto com verniz cristão tratando o tema como uma bandeira da vida e da família…

Eu mesmo: Pode parecer isso para algum esquerdopata que assim queira. Trata-se de mera questão jurídica. Nas condições apresentadas, abortar é matar ALGUÉM. Aqui, ao invés de desumanizar a vítima de estupro (até parece que só abortam as vítimas de estupro!), está-se humanizando o feto, a criança com 5 meses de gestação, perfeitamente viável, que sente dor e tem ativos todos os sentidos (tato, visão, audição, olfato, paladar), que dorme e sorri. Os aborteiros e abortistas é que não conseguem esgrimir um só de seus argumentos sem desconsiderar a vida, independentemente de religião.Querer “macular” o PL com acusação de cunho preconceituoso com a religião é uma bobagem. Não há tema no mundo ocidental ao qual não se possa atribuir um “verniz cristão”. Eleitoreiro? Não sei como, já que o PL não tem a ver com atuação municipal. É ideológico? Isso sim. Claro que é. Assim como a ação de abortistas e aborteiros que no mundo todo atuam ideologicamente para acelerar o seu progressismo torpe. Hipócritas de toda espécie se passam por tolerantes para não tolerar que a vida inicia na concepção e, aos 22 meses de gestação há no ventre da mãe ALGUÉM que vive e que tem direitos, entre eles o de ter a proteção da Lei.

Eu: O que fazer para frear a aprovação do PL?

Eu mesmo: Não sei, talvez apostar na força da imprensa esquerdista, aborteira e abortista para pressionar o legislativo e retirar o PL da pauta. Quem sabe, distribuir, como de costume, algumas emendas PIX.

Sei que para defender a vida nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art. 3º: “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança da pessoa” é bom que ele seja aprovado. Ocorre que para a esquerda abortista, independentemente do período gestacional, o feto não é SER HUMANO. O Pacto de San José da Costa Rica, também conhecido como Convenção Americana sobre Direitos Humanos, estabelece com precisão: Art. 4º. “Toda pessoa tem direito à vida, direito este que deve ser resguardado pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Nenhum indivíduo pode ser privado da vida arbitrariamente”. Portanto, o feto com 22 semanas dado como viável é um SER HUMANO, tem amparo na legislação internacional da qual o Brasil é signatário. Lembremos que a um direito corresponde um agente que proteja este direito, no caso, o Estado, ou seja, cabe ao Estado GARANTIR o resguardo desse direito “desde a concepção”, o que inclui, obviamente, os de 22 semanas.

A OAB já se posicionou contra o PL. Sim, mas aí não vale, essa ex-instituição faz hoje tudo que o lado que tem a mão na alça da coleira mande fazer em benefício da esquerda, até se omitir perante a CENSURA, a humilhação de advogados e a prisão POLÍTICA de centenas de brasileiros.

Aproveito para convidar os militantes do aborto disfarçados de defensores de “meninas estupradas”, a assistirem alguns vídeos em que se mostra o processo de abortamento de uma criança, seja despedaçando-a para em seguida sugá-la ou lhe injetando uma porção salina por uma agulha enfiada no coração. Aviso: Não se surpreendam se em suas consciências ecoar um grito.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com

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