Varíola dos macacos não é emergência sanitária, informa Organização Mundial da Saúde

A varíola dos macacos, também chamada de Monkeypox, ainda não é uma emergência de saúde global, decidiu a Organização Mundial da Saúde (OMS) no sábado 25, embora o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tenha mostrado preocupação com o surto.

“Estou profundamente preocupado com o surto de varíola, esta é claramente uma ameaça à saúde em evolução que meus colegas e eu na Secretaria da OMS estamos acompanhando de perto”, disse Tedros.

De acordo com a nota divulgada pela organização, o “diretor-geral da OMS concorda com o conselho oferecido pelo Comitê de Emergência do RSI em relação ao surto de varíola em vários países e, no momento, não determina que o evento constitua uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII)”.

Com mais de 3,2 mil casos em cerca de 50 países, a doença passou a ser monitorada pela OMS. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que 17 casos foram identificados.

Nova Iorque vacina homens gays e bissexuais

O Departamento de Saúde de Nova Iorque tornou elegíveis homens gays e bissexuais, com 18 anos ou mais, para a vacina contra a varíola dos macacos. Antes, a cidade só oferecia o imunizante a pessoas que tiveram contato próximo com alguém contaminado (ou com suspeita de contaminação).

Nesta semana, a Agência de Saúde do Reino Unido recomendou a vacinação contra a varíola dos macacos para pessoas consideradas de maior risco para contrair a doença.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, cansaço e calafrios e exaustão.

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