Antonio Chaker Neto, autoridade em Gestão do Agronegócio e escritor do livro “Como ganhar dinheiro na pecuária: Os segredos da gestão descomplicada” publicou um vídeo em suas redes sociais sobre quais são os efeitos da eleição presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, que será empossado presidente no Brasil no próximo dia 01 de Janeiro de 2023. Segundo o gestor de pecuária precisamos evitar o efeito mais letal que pode ocorrer após as eleições.
“O efeito mais letal da eleição de Lula para o nosso agro tem sido a moral, isso mesmo, a baixa moral. Parece que caiu um meteoro na fazenda e não tem mais nada, parece que agora as pessoas irão começar a fazer fotossíntese e não irão mais se alimentar de carne, arroz e feijão. Não irá haver mais produção de soja e milho. Peço a todos os produtores que lembrem do seu protagonismo, peguem essa bandeira que está no chão, não estou falando da bandeira do Bolsonaro, estou falando da bandeira do agronegócio, da atitude e vida que segue.” – enaltece o gestor.
O analista fala que quando temos um problema de moral, ela é pior que o fato em si. Ele comenta que quando há risco de invasão na fazenda, ou até mesmo um roubo de gado, todos os colaboradores deixam de trabalhar de forma adequada pois só conseguem pensar no fato em si. “Precisamos nos preocupar em conduzir a nossa própria moral, pegar essa bandeira que está no chão, olhar pra frente e seguir.”
Existem outros fatores importantes da eleição de um governo de esquerda no Brasil, Chaker elencou alguns deles, confira abaixo: “Nós vamos ter que ficar de olho na questão fundiária. Sabemos que quando temos um governo de esquerda os riscos de invasão crescem de forma vertiginosa. O problema fundiário no Brasil é gravíssimo e talvez ela não avance da forma que nós gostaríamos.” “Um outro ponto chato é a questão de licença ambiental, ela vai voltar a ser mais corrupta do que era antes, infelizmente nós iremos ver atrasos em obras por conta da morosidade da concessão de licenças ambientais. Esse assunto é um grande problema no Brasil, nem sempre é uma questão ambiental, mas sim política e financeira, teremos que ter ainda mais paciência.”