Vereador petista que invadiu igreja tem mandato cassado

Nesta terça-feira, 21, a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em 1º turno, a cassação do vereador Renato Freitas (PT). Foram 25 votos a favor, 7 contrários e uma abstenção.

O petista foi processado por quebra de decoro parlamentar depois de liderar uma invasão na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Curitiba (PR), em fevereiro desse ano.

O vereador ainda enfrentará o 2º turno da votação nesta quarta-feira, 22, às 15h30. Freitas perderá o mandato se tiver no mínimo 20 votos necessários para aplicação da sanção, já que não cabem mais recursos na Câmara.

Entretanto, se for aprovada a cassação, a defesa do petista poderá recorre na Justiça.

Renato Freitas e sua defesa não compareceram à sessão. Em suas redes sociais, ele divulgou uma declaração atribuída a seu advogado, Guilherme Gonçalves, em que questiona o julgamento.

Em outubro do ano passado, o político teve um processo ético disciplinar arquivado na Câmara Municipal de Curitiba. Ele era acusado de quebra de decoro por ofensas discriminatórias, ofensas morais à dignidade e intolerância religiosa ao se referir à bancada evangélica da Casa como “pastores trambiqueiros”.

O histórico do vereador mostra que, em novembro de 2020, quando havia acabado de ser eleito, ele foi flagrado pichando um toldo do supermercado Carrefour no bairro Parolin, em Curitiba.

Já em junho de 2021, o vereador foi detido pela Polícia Militar na Praça 29 de Março, no bairro Mercês. Freitas foi abordado sob a alegação de obstrução do trabalho da PM.

Um mês depois ele voltou a ser preso, desta vez pela Guarda Municipal, acusado de agredir um homem durante um ato contra o presidente Jair Bolsonaro.

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