Violência política no Congresso da UNE: Estudantes liberais são impedidos e agredidos por grupo comunista

Membros do grupo estudantil liberal União Juventude e Liberdade (UJL) foram alvos nesta sexta-feira, 14, de agressões por parte da União da Juventude Comunista (UJC) durante o 59° Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), realizado na Universidade de Brasília (UnB). Os membros da UJL estavam a caminho do debate intitulado “Menos Juros, Mais Educação”, que abordaria os desafios na construção de uma política de financiamento para as universidades. No entanto, foram impedidos de entrar pelos extremistas, que os encurralaram nos corredores e proferiram agressões físicas e verbais.

O confronto ocorreu quando os estudantes liberais foram barrados pelos membros da UJC e da Faísca Revolucionária, que não apenas negaram o acesso aos corredores, mas também empurraram, agrediram e cuspiram nos membros da UJL. Em menor número, os jovens liberais encontraram refúgio no anfiteatro 8 do Instituto Central de Ciências (ICC), onde a palestra da deputada Jandira Feghali sobre o “fascismo do juros alto” estava em andamento.

A UJL repudiou veementemente a violência política, as agressões físicas e verbais, e qualquer forma de impedir o acesso ao espaço democrático. Os membros da UJL alegam que a esquerda radical não demonstra interesse em compreender suas ideias, restringindo-se a um conceito limitado de democracia, e nutrem sentimentos de ódio e violência contra aqueles que têm opiniões diferentes, rotulando-os indiscriminadamente como fascistas.

“Nós repudiamos veementemente a violência política, as agressões físicas e verbais e qualquer forma de impedir o acesso ao espaço democrático. A esquerda não quer compreender nossas ideias, não sabem e não acreditam na democracia que não seja a liberdade entre eles em seus acordos e bravatas. A esquerda radical nutre sentimentos de ódio e violência pelo que é diferente, e nos taxam de fascista a qualquer esmo”, disse a instituição liberal em nota encaminhada ao Diário do Acre. 

Apesar das agressões sofridas, a UJL reafirmou o compromisso de cumprir sua missão institucional em prol de um país livre, democrático e que valorize a liberdade na educação. A organização expressou agradecimentos àqueles que se opõem às agressões e não toleram a violência política.

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