Vitória de Milei na Argentina sinaliza ressurgimento da direita na América Latina

Na Argentina, a onda de vitórias dos peronistas sofreu uma significativa reviravolta com a eleição de Javier Milei. O presidente eleito, com uma vantagem histórica de 55,95% dos votos, desacelerou o avanço progressista na América do Sul, que até então contava com a maioria dos países sob governos de esquerda. Com essa virada, a configuração política na região marca o ressurgimento das forças conservadoras.

A vitória expressiva de Milei surpreendeu interlocutores do governo brasileiro, que esperavam um resultado mais acirrado. Essa mudança representa um contraponto às recentes vitórias da esquerda na américa latina, como as de Gabriel Boric no Chile e Gustavo Petro na Colômbia. A reviravolta política no Chile, que passou de uma esquerda ascendente para a vitória da ultra-direita liderada por José Antonio Kast, já indicava a volatilidade do cenário político na América do Sul.

A eleição de Milei não apenas marca um ponto de inflexão no avanço do espectro vermelho, mas também reacende a presença da direita na região. O contexto sul-americano, que havia visto mudanças históricas, agora testemunha um ressurgimento da nova direita, representada pela vitória do presidente argentino.

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