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Em Tarauacá, indígenas de facção aterrorizam e expulsam moradores do Muru

Indígenas envolvidos em facções criminosas expulsaram uma família na região do rio Muru, em Tarauacá, atearam fogo em três casas, pegaram os animais de criação da família e destruíram toda a plantação. Ao menos 14 pessoas estão dentro da mata se escondendo do grupo criminoso, entre eles estão nove crianças, uma delas com apenas 3 meses de vida.

A matriarca da família, uma idosa de 71 anos de idade, depois de ser espancada e humilhada pelos indígenas faccionados foi liberada e conseguiu chegar em Tarauacá.

Ela contou que na segunda-feira cerca de 25 faccionados, a maioria indígenas da etnia Kaxinawá, invadiram sua propriedade às margens do rio Muru.

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“Eles não querem que meu filho more na localidade. Foram para matar ele e a família. Por sorte deu tempo de fugir para a mata, mas eu não consegui. Eles me pegaram pelo braço, me jogaram no chão me bateram e disse que eu deveria ficar viva para ver a morte do meu filho. Que mãe quer assistir a morte do filho?”, disse chorando.

Mesmo machucada e assustada, Leuda contou que viu as três casas da família pegando fogo. Os faccionados levaram todos os bichos que criava e destruíram a plantação. “Perdemos tudo”, lamentou.

A propriedade da idosa fica a 3 horas de barco saindo de Tarauacá. Segundo ela, os indígenas da região se juntaram às facções criminosas e estão aterrorizando as famílias e quem discorda das determinações a ordem é matar.

O secretário de Segurança, Paulo Cézar disse que está montando uma força tarefa e deve seguir para o local e nesse final de semana será feita uma busca na região e o resgate da família que se encontra na mata.

Por redação Diário do Acre, com informações do Jornal A Tribuna

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