Disputa pelo Palácio Rio Branco tem equilíbrio ideológico entre pré-candidatos

Faltando apenas seis meses para as eleições, já existem oito pré-candidatos ao governo do Acre lançados oficialmente. A divisão ideológica dos atuais nomes aparenta estar bem equilibrada. Dos oito postulantes, quatro seguem um alinhamento mais progressista, à esquerda e os outros quatro, à direita, mas o quadro possivelmente deve mudar, tendo em vista as convenções partidárias de junho que devem de fato definir quais serão os nomes que devem disputar as majoritárias em outubro. 

Alinhados com a esquerda, temos as pré-candidaturas do senador Sérgio Petecão (PSD), do deputado estadual Jenilson Leite (PSB), do professor David Hall (AGIR) e do também professor Nilson Euclides (PSOL).

Para tentar chegar ao Palácio Rio Branco, Sérgio Petecão propôs uma “coalização progressistas”, formada pelas esquerdas do Acre, para enfrentar as candidaturas de Gladson Cameli (Progressistas) e Jair Bolsonaro (PL), a proposta foi bem vista e é cogitada por Jorge Viana (PT), que ainda não disse se será candidato ao governo ou ao Senado, mas aparenta estar inclinado a se lançar pré-candidato ao Senado Federal.

Candidaturas de direita

Do outro lado do campo temos Gladson Cameli, pré-candidato à reeleição; Mara Rocha, deputada federal pelo MDB; o pastor e advogado Robson Aguiar, pelo Partido Social Cristão (PSC) e Jorge Moura, um dos maiores produtores de soja da região norte, que se lança pelo PRTB. 

Todos seguem um alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro, sendo Mara Rocha, uma parlamentar acreana que votou a favor das mais importantes pautas do governo federal em defesa do agronegócio.

No início de março, Jorge Moura esteve com Bolsonaro, acompanhado de uma comitiva de empresários acreanos ligados ao agronegócio, e assumiu compromisso com a reeleição do presidente.

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