Defesa do ex-presidente argumenta que as acusações feitas pela Procuradoria Geral da República (PGR) são infundadas e carecem de evidências, solicitando a absolvição do ex-presidente.
Com a entrega das alegações finais das defesas de Jair Bolsonaro e outros réus, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerra a fase de manifestações no processo relacionado à tentativa de golpe ocorrida em 2022. A defesa de Bolsonaro argumenta que as acusações feitas pela Procuradoria Geral da República (PGR) são infundadas e carecem de evidências, solicitando a absolvição do ex-presidente. O julgamento está agendado para o mês de setembro. As ações de Bolsonaro resultaram em investigações conduzidas pela Polícia Federal, além da imposição de prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Outros réus, como Mauro Cid, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, também apresentaram suas defesas, negando as acusações e pleiteando a absolvição.
Os réus enfrentam denúncias por cinco crimes, que incluem a tentativa de golpe de Estado e a participação em uma organização criminosa armada. No caso do deputado Alexandre Ramagem, a ação penal foi suspensa em relação a algumas das acusações que pesam contra ele. Após a apresentação das alegações finais, o ministro Moraes poderá determinar a coleta de provas adicionais, se necessário. O julgamento será agendado pelo ministro Cristiano Zanin, que preside a Primeira Turma do STF. Ao todo, 31 pessoas estão sendo acusadas no caso, que abrange núcleos responsáveis pela gestão de ações e pela disseminação de desinformação. Esses processos ainda se encontram na fase de instrução.