Caso Moro: os detalhes da investigação da PF sobre o PCC

O delegado Martin Bottaro Purper, da Polícia Federal (PF), detalhou em 83 páginas o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR). O documento mostra que a facção criminosa montou uma estrutura sofisticada para concluir seu objetivo, com investimento maciço nos participantes da trama. Imóveis, carros e armamentos estão na lista dos benefícios concedidos aos bandidos.

A investigação teve início depois de uma testemunha procurar o Ministério Público Federal (MPF) e alegar que havia um plano de atentado contra Moro. Essas informações levaram à instauração de um inquérito policial, que teria o objetivo de aprofundar a investigação.

Trocas de e-mail, mensagens de WhatsApp e telefonemas confirmaram a intenção dos criminosos de atacar o ex-juiz. Um núcleo específico do PCC, chamado Restrita, seria o responsável pela operação.

Uma das imagens divulgadas pela PF mostra Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, pedindo que Aline de Lima Paixão salve alguns códigos no celular dela. “Para não esquecer”, justificou o criminoso. “Flamengo” é o código para “sequestro”, “Fluminense” é o código para “ação”, “Tokyo” é o código para “Moro” e “México” é o código para “Mato Grosso do Sul”.

Outra imagem obtida pela PF mostra os integrantes da quadrilha. Trata-se de um print screen enviado por Nefo a Aline Paixão.

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