As últimas semanas já andavam bastante agitadas na política acreana, agora com a abertura da chamada janela partidária, período em que deputados federais e estaduais podem mudar de partido, sem correr o risco de perder o mandato, os bastidores ficaram um pouco mais agitados com as trocas de partidos e as novas filiações por parte de alguns parlamentares.
A deputada federal Mara Rocha deixou oficialmente o PSDB, que segundo ela “tem adotado uma linha mais à esquerda”. Planejando inicialmente se filiar ao Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, Mara se preparava para disputar o governo pelo PL e teve que acionar o “plano B”, pois o PL possivelmente deverá apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli.
Mara Rocha não anunciou qual será a sua nova legenda, mas adiantou que sairá ao senado por um possivel partido de direita. Comentam que esse partido pode ser o PRTB, do falecido Levy Fidelix, que não tem diretório no Acre ou o Brasil 35, antigo PMB (Partido da Mulher Brasileira), que deu uma verdadeira guinada à direita e na qual Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação e seu irmão Artur Weintraub, se filiaram recentemente.
E por falar em Gladson…
O que mais se discutiu nos bastidores políticos e pela imprensa acreana nos últimos dias foi a possível saída de Gladson Cameli do Progressistas. As expectativas e as apostas são que Gladson vá para o novo partido União Brasil, que surgiu da junção do Democratas com o PSL, ou que vá para o PL.
Sai um e entra outro
Segundo informações divulgadas pelo site “O Acre Agora”, a deputada federal Vanda Milani (Solidariedade) é outra que deverá trocar de partido rapidamente, assim como o deputado estadual Pedro Longo (PV), que faz parte da base de sustentação de Gladson e é líder do governo na ALEAC.
O Podemos, de Ney Amorim, que tem quatro deputados na Assembleia Legislativa do Acre, deverá perder um ou dois dos seus parlamentares. Dizem que o partido não montou uma chapa forte o suficiente para reeleger os quatro. Os deputados do partido são Neném Almeida, André Vale, Fagner Calegário e Chico Viga.
O agronegócio vem forte nessas eleições
Como divulgado pela redação do Diário do Acre, brevemente um grupo de empresários acreanos ligados a setores do agronegócio e da pecuária deve lançar oficialmente uma candidatura ao majoritário, as expectativas são grandes.
Ainda do agro, Nenê Junqueira, secretário de Estado de Produção e Agronegócio é cotado para disputar uma vaga na Aleac ou na Câmara Federal. Uma notícia boa para um setor que há algumas décadas não tinha representatividade política como deveria em nosso estado.