Na última quinta-feira (17), durante a Masterclass sobre as eleições de 2022 no DIFF Hotel, promovida pelo PSL (Partido Social Liberal) a Redação do Diário do Acre conversou rapidamente com a pré-candidata ao Senado Federal Márcia Bittar, sem partido até o momento, falamos à respeito de sua pré-candidatura, escolha da legenda e o seu embate com a Florestania, tema que Márcia vem debatendo de maneira incisiva.
A respeito do partido que deve-se filiar para a disputa eleitoral, Márcia disse que está aguardando. Em volta de sua candidatura existem mais de 10 partidos: “Nós temos um acordo, uma carta de intenções com o presidente Bolsonaro que é de me filiar aonde eu for orientada por ele. Nós estivemos agora a pouco com o Flávio Bolsonaro, que é quem coordena todas essas alianças e ainda não ficou certo para onde é que eu vou. Eu não tenho essa pressa, porque são 12 partidos que eu posso escolher, então estou bem confortável, agora a minha inclinação, se dependesse de mim, eu iria para o União Brasil”.
Assumidamente de direita, com uma pré-campanha sob o lema de Deus, Pátria e Familia e apoiada por Bolsonaro, Márcia Bittar não poupou as criticas ao também pré-candidato ao senado Jorge Viana, do PT.
“Eu não tenho nada pessoalmente contra o Jorge Viana, aliás, ele é um homem muito inteligente. Agora veja, ele foi responsável pelo Acre atrasar pelo menos uns 20 anos, com essa tal teoria econômica chamada Florestania”, disse a pré-candidata.
“Eu não consigo ver um país rico, ignorante. Nós precisamos destravar essas leis ambientais para que os nossos jovens consigam ser assimilados pelo mercado de trabalho e esse mercado de trabalho precisa ser aquecido, aquecido pra gente poder produzir, plantar, colher, vender, aqui e rumo ao pacifico, através do nosso vizinho Peru, mirando esses grandes mercados internacionais”, completou Márcia.
Márcia Bittar comentou ainda que o agronegócio é a verdadeira vocação do estado do Acre, por isso a necessidade da revisão da legislação ambiental, por isso esse embate incisivo contra essa ideia de esquerda que foi e é a Florestania.
